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Índice de Confiança de Serviços pode indicar desaceleração da economia

ICS aponta queda pelo segundo mês consecutivo, mas continua em patamar elevado

Serviços como os prestados em salões de beleza correspondem a 60% do PIB (.)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2010 às 14h51.

Brasília - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) passou de 134 pontos em abril para 133,4 pontos em maio, uma queda de 0,4%. Na comparação com o mesmo mês de 2009, houve uma alta de 22,4%. O indicador é calculado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com o Banco Central (BC).

Apesar de registrar duas quedas consecutivas - em março deste ano, o índice estava em 135,5 pontos - o ICS continua em patamar elevado, próximo aos valores do período pré-crise. A série foi divulgada pela primeira vez nesta quarta-feira (16), mas tem dados coletados desde junho de 2008. O mês que apresentou melhor resultado foi agosto daquele ano, com 138,4 pontos; já o valor mínimo registrado foi de 98,0 pontos em janeiro de 2009, no auge da crise internacional.

Valores acima de 100 indicam, em princípio, um resultado positivo, explicou Silvio Sales, consultor da FVG responsável pela pesquisa. "Mas vale ressaltar que temos que observar o padrão de comportamento da variável", destacou.

O Índice de Confiança é medido a partir de um cálculo que engloba o Índice da Situação Atual e o Índice de Expectativas dos prestadores de serviço. Este último teve queda de 0,8%, o que pode apontar uma tendência de desaceleração da economia. "Para se confirmar essa queda é preciso haver uma diminuição no Índice de Situação Atual (ISA)", disse Sales.

Segundo Silvio Salles, o ICS pode servir como primeiro passo para que, no futuro, possa existir um indicador capaz de medir quantitativamente a atividade do setor. O indicador da FGV é o primeiro a medir o setor mês a mês. "A prestação de serviços como um todo corresponde a 60% do Produto Interno Bruto. Por ser muito amplo, é difícil de medir", justifica Sales.

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Apesar de registrar duas quedas consecutivas - em março deste ano, o índice estava em 135,5 pontos - o ICS continua em patamar elevado, próximo aos valores do período pré-crise. A série foi divulgada pela primeira vez nesta quarta-feira (16), mas tem dados coletados desde junho de 2008. O mês que apresentou melhor resultado foi agosto daquele ano, com 138,4 pontos; já o valor mínimo registrado foi de 98,0 pontos em janeiro de 2009, no auge da crise internacional.

Valores acima de 100 indicam, em princípio, um resultado positivo, explicou Silvio Sales, consultor da FVG responsável pela pesquisa. "Mas vale ressaltar que temos que observar o padrão de comportamento da variável", destacou.

O Índice de Confiança é medido a partir de um cálculo que engloba o Índice da Situação Atual e o Índice de Expectativas dos prestadores de serviço. Este último teve queda de 0,8%, o que pode apontar uma tendência de desaceleração da economia. "Para se confirmar essa queda é preciso haver uma diminuição no Índice de Situação Atual (ISA)", disse Sales.

Segundo Silvio Salles, o ICS pode servir como primeiro passo para que, no futuro, possa existir um indicador capaz de medir quantitativamente a atividade do setor. O indicador da FGV é o primeiro a medir o setor mês a mês. "A prestação de serviços como um todo corresponde a 60% do Produto Interno Bruto. Por ser muito amplo, é difícil de medir", justifica Sales.

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