Economia

Indicadores agradam e ações fecham em alta em NY

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, impulsionados por indicadores econômicos positivos, por compras de pechincha após o forte declínio registrado em janeiro e pela divulgação de um resultado trimestral melhor que o esperado pela ExxonMobil. O Dow Jones subiu 118,20 pontos, ou 1,17%, para 10.185,53 pontos. […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, impulsionados por indicadores econômicos positivos, por compras de pechincha após o forte declínio registrado em janeiro e pela divulgação de um resultado trimestral melhor que o esperado pela ExxonMobil.

O Dow Jones subiu 118,20 pontos, ou 1,17%, para 10.185,53 pontos. As ações da Alcoa e da Dupont registraram os ganhos mais acentuados entre os componentes do índice, de 4,95% e 3,22%, respectivamente. As da ExxonMobil subiram 2,72% após a petroleira anunciar que obteve lucro de US$ 6,05 bilhões (US$ 1,27 por ação) no quarto trimestre de 2009, resultado 23% menor que o obtido em igual período de 2008, mas superior às expectativas do mercado.

O Nasdaq avançou 23,85 pontos, ou 1,11%, para 2.171,20 pontos. O S&P 500 fechou em alta de 15,31 pontos, ou 1,43%, para 1.089,18 pontos.

O Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês), anunciou que o índice dos gerentes de compra sobre a atividade industrial nos EUA subiu de 54,9 em dezembro para 58,4 em janeiro - maior nível desde agosto de 2004 - e superou a previsão de economistas, que esperavam um avanço para 55,3.

O entusiasmo com os dados do ISM superou a preocupação do mercado com a proposta de orçamento da Casa Branca para o ano fiscal 2011, que prevê a redução do déficit para US$ 727 bilhões - ou o equivalente a 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) - até 2013, mas deve elevar a dívida federal para US$ 8,5 trilhões até 2020 - ou 77% do PIB, em comparação a 53% atualmente.

"O mercado ignorou isso, considerando que na semana passada (os índices) caíram bastante e muita atenção foi direcionada para o que o governo estava dizendo", disse Daniel Morgan, gerente de carteiras de investimento da Synovus Securities. Ele afirmou, no entanto, que o horizonte político e regulatório "ainda é uma nuvem negra que paira" sobre o mercado.

Segundo Morgan, os ganhos dessa segunda-feira ocorreram após um declínio acentuado nos preços das ações durante a segunda quinzena de janeiro que deixou os papéis mais baratos do que no início do ano. Ele acrescentou que "os preços ficaram mais atraentes depois de o mercado recuar."

Em janeiro, o Dow Jones acumulou queda de 3,46%, o Nasdaq de -5,37% e o S&P 500 de -3,7%.

Outros dados divulgados hoje mostraram que a renda pessoal dos norte-americanos cresceu 0,4% em dezembro - superando a previsão de alta de 0,3% dos analistas consultados pela Dow Jones -, enquanto os gastos com consumo aumentaram 0,2% - menos do que o esperado. As informações são da Dow Jones.

 

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