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Indicador de desemprego cai 2,3% em agosto, diz FGV

De acordo com a fundação, o resultado sinaliza acomodação, após forte alta, de 7,2%, registrada no mês anterior

Agência de emprego no Brasil: o resultado, porém, não altera a tendência de desaceleração no ritmo de contratações da economia brasileira observada desde abril  (Rich Press/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 14h51.

Rio de Janeiro - O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,3% em agosto ante julho. De acordo com a FGV, o resultado sinaliza acomodação, após forte alta, de 7,2%, registrada no mês anterior. Ainda assim, expresso em média móvel trimestral, "o indicador sinaliza uma gradual piora do mercado de trabalho neste segundo semestre de 2013".

A FGV informou ainda que a classe que mais contribuiu para a desaceleração do ICD no mês de agosto foi a dos consumidores que possuem renda familiar de até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) foi negativo em 8,1%. No mês passado, essa classe apresentou grande peso para a alta do ICD, com variação de 11,5%.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 2,6% em agosto, considerando os dados com ajuste sazonal. "O resultado representa uma acomodação após quedas de 1,3% e 5,7%, em junho e julho, respectivamente", observou a FGV, em nota.

O resultado, porém, não altera a tendência de desaceleração no ritmo de contratações da economia brasileira observada desde abril deste ano, destaca a Fundação. As principais contribuições para a alta do indicador, no período, partiram dos itens que medem as expectativas dos empresários em relação à tendência dos negócios, com variação positiva de 12,8%, e o grau de satisfação atual com a situação presente dos negócios, que avançou 4,4%. Os dois indicadores fazem parte da Sondagem de Serviços.

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A FGV informou ainda que a classe que mais contribuiu para a desaceleração do ICD no mês de agosto foi a dos consumidores que possuem renda familiar de até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) foi negativo em 8,1%. No mês passado, essa classe apresentou grande peso para a alta do ICD, com variação de 11,5%.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 2,6% em agosto, considerando os dados com ajuste sazonal. "O resultado representa uma acomodação após quedas de 1,3% e 5,7%, em junho e julho, respectivamente", observou a FGV, em nota.

O resultado, porém, não altera a tendência de desaceleração no ritmo de contratações da economia brasileira observada desde abril deste ano, destaca a Fundação. As principais contribuições para a alta do indicador, no período, partiram dos itens que medem as expectativas dos empresários em relação à tendência dos negócios, com variação positiva de 12,8%, e o grau de satisfação atual com a situação presente dos negócios, que avançou 4,4%. Os dois indicadores fazem parte da Sondagem de Serviços.

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