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Incerteza sobre dívida não ajuda EUA e mercados, diz FMI

O FMI prevê que a economia global cresça 2,9% neste ano, três décimos a menos do que o previsto em julho

Christine Lagarde: chefe do FMI voltou a alertar para consequências "muito negativas" em nível global se EUA não elevarem o teto da dívida federal de US$ 16,7 trilhões (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 12h21.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira que a incerteza sobre os planos dos Estados Unidos para aumentar o teto da dívida federal prejudica o país e desestabiliza os mercados.

"Certamente não está ajudando a economia dos Estados Unidos ter esta incerteza e esta forma de lidar com os assuntos fiscais e de dívida", afirmou hoje Lagarde em entrevista coletiva durante a assembleia anual conjunta do organismo e do Banco Mundial, que está sendo realizada em Washington.

A responsável pelo FMI voltou a alertar, em linha com o indicado durante os últimos dias, para as consequências "muito negativas" em nível global se os Estados Unidos não elevarem o teto da dívida federal de US$ 16,7 trilhões, que será alcançado neste mês.

A contaminação para outros países ocorreria através de canais como o comércio e os mercados financeiros.

Além disso, a titular do FMI destacou que a recuperação econômica global em andamento é "lenta e desequilibrada" e disse que o momento atual é um período "de transição", no qual as economias avançadas ganham impulso e as emergentes estão se desinflando.

O FMI prevê que a economia global cresça 2,9% neste ano, três décimos a menos do que o previsto em julho.

Em 2014, a economia global avançará a um ritmo de 3,6%, dois décimos menos do que o antecipado em julho, segundo o organismo.

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A responsável pelo FMI voltou a alertar, em linha com o indicado durante os últimos dias, para as consequências "muito negativas" em nível global se os Estados Unidos não elevarem o teto da dívida federal de US$ 16,7 trilhões, que será alcançado neste mês.

A contaminação para outros países ocorreria através de canais como o comércio e os mercados financeiros.

Além disso, a titular do FMI destacou que a recuperação econômica global em andamento é "lenta e desequilibrada" e disse que o momento atual é um período "de transição", no qual as economias avançadas ganham impulso e as emergentes estão se desinflando.

O FMI prevê que a economia global cresça 2,9% neste ano, três décimos a menos do que o previsto em julho.

Em 2014, a economia global avançará a um ritmo de 3,6%, dois décimos menos do que o antecipado em julho, segundo o organismo.

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