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Impacto das bebidas no IPCA será de até 0,03%

O aumento dos impostos sobre as bebidas foi anunciado ontem pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto

Cerveja: para o ano como um todo, economista da LCA Consultores prevê taxa de inflação de 9,15% para o grupo Alimentação e Bebidas, ante 8,5% em 2013 (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 16h36.

São Paulo - O aumento de impostos incidentes sobre as vendas de bebidas frias, como cervejas, refrigerantes e isotônicos, deve exercer um impacto de 0,02 a 0,03 ponto porcentual sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor ( IPCA ) de 2014.

É o que preveem analistas de duas consultorias econômicas ouvidos pelo Broadcast.

Para a economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria Integrada, o impacto deverá ser de 0,02 ponto porcentual, totalmente incorporado na inflação de junho.

Já o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, trabalha com um impacto de 0,03 ponto porcentual, que deve ser dividido entre a inflação de junho e julho.

O aumento dos impostos sobre as bebidas foi anunciado ontem pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

Ele não divulgou as alíquotas, mas previu que o que aumento médio dos preços das bebidas será em torno de 1,3%. É com esse aumento médio previsto que os economistas da Tendências e da LCA Consultores estão fazendo seus cálculos.

"Como a Receita não divulgou as alíquotas, estamos incorporando na nossa previsão o aumento médio esperado pelo órgão", disse Romão. O mesmo afirmou a economista da Tendências.

Mariana acredita que o aumento possa até não ser repassado totalmente para o consumidor, a despeito de esperar um aquecimento da demanda por conta da Copa do Mundo, por causa das diferentes dinâmicas do setor de bebidas.

"O repasse para o consumidor é diferente (do atacado) e tem toda uma dinâmica específica do setor", disse.

Apesar de considerar pequeno o impacto sobre a inflação, Romão chama a atenção para o fato de o reajuste dos preços das bebidas acontecer num momento em que a inflação do Grupo Alimentação e Bebidas já se encontra em um patamar elevado.

Para se ter uma ideia, de acordo com o economista da LCA, a inflação de alimentos em junho deverá ficar em 0,25% e a de julho, em 0,18%.

A média de inflação para estes meses em anos anteriores foi de 0,05% e deflação de 0,12%, respectivamente.

Para o ano como um todo, Romão prevê uma taxa de inflação de 9,15% para o grupo Alimentação e Bebidas, ante 8,5% em 2013.

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São Paulo - O aumento de impostos incidentes sobre as vendas de bebidas frias, como cervejas, refrigerantes e isotônicos, deve exercer um impacto de 0,02 a 0,03 ponto porcentual sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor ( IPCA ) de 2014.

É o que preveem analistas de duas consultorias econômicas ouvidos pelo Broadcast.

Para a economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria Integrada, o impacto deverá ser de 0,02 ponto porcentual, totalmente incorporado na inflação de junho.

Já o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, trabalha com um impacto de 0,03 ponto porcentual, que deve ser dividido entre a inflação de junho e julho.

O aumento dos impostos sobre as bebidas foi anunciado ontem pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

Ele não divulgou as alíquotas, mas previu que o que aumento médio dos preços das bebidas será em torno de 1,3%. É com esse aumento médio previsto que os economistas da Tendências e da LCA Consultores estão fazendo seus cálculos.

"Como a Receita não divulgou as alíquotas, estamos incorporando na nossa previsão o aumento médio esperado pelo órgão", disse Romão. O mesmo afirmou a economista da Tendências.

Mariana acredita que o aumento possa até não ser repassado totalmente para o consumidor, a despeito de esperar um aquecimento da demanda por conta da Copa do Mundo, por causa das diferentes dinâmicas do setor de bebidas.

"O repasse para o consumidor é diferente (do atacado) e tem toda uma dinâmica específica do setor", disse.

Apesar de considerar pequeno o impacto sobre a inflação, Romão chama a atenção para o fato de o reajuste dos preços das bebidas acontecer num momento em que a inflação do Grupo Alimentação e Bebidas já se encontra em um patamar elevado.

Para se ter uma ideia, de acordo com o economista da LCA, a inflação de alimentos em junho deverá ficar em 0,25% e a de julho, em 0,18%.

A média de inflação para estes meses em anos anteriores foi de 0,05% e deflação de 0,12%, respectivamente.

Para o ano como um todo, Romão prevê uma taxa de inflação de 9,15% para o grupo Alimentação e Bebidas, ante 8,5% em 2013.

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