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Iminente falência da;Yukos e fragilidade iraquiana encarecem petróleo

Mas preocupação maior é com a quarta-feira, dia que pode reservar emoções extras para um mercado apreensivo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h04.

Danos à infra-estrutura petrolífera no Iraque e a iminente falência da gigante russa Yukos causaram elevação da cotação do petróleo nesta segunda-feira (5/7). Os contratos futuros na bolsa londrina fecharam em alta: o óleo tipo Brent avançou 0,38 centavos, para 36,30 dólares o barril nos contratos com vencimento em agosto e 0,31 centavos, para 36,33 dólares, nos vencimentos de setembro. Em Nova York não houve negócios, por causa do feriado da Independência.

Desta vez, não foram terroristas que ameaçaram a normalidade do abastecimento mundial. A capacidade exportadora do Iraque, de 2 milhões de barris diários, foi cortada pela metade por causa da tentativa de saqueadores de extrair galões para venda no mercado negro. O oleoduto, danificado por explosivos, é uma das duas artérias fundamentais de escoamento para os portos iraquianos do Golfo Pérsico.

Rússia e EUA

O segundo baque no mercado é a possibilidade, cada vez mais concreta, de parada geral na extração de petróleo pela Yukos, a principal empresa do setor na Rússia, à beira da falência. Dirigentes da petrolífera confirmaram hoje que um consórcio de bancos declarou sua inadimplência em um empréstimo de 1 bilhão de dólares.

Semana passada, o órgão russo similar à Receita Federal avisou que a petrolífera deve 6,8 bilhões de dólares em impostos não pagos. Autoridades intimaram a empresa a pagar a conta referente a 2000, metade do total, até quarta-feira (7/7). Para o mesmo dia está prevista a divulgação do nível dos estoques americanos de petróleo e derivados.

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Desta vez, não foram terroristas que ameaçaram a normalidade do abastecimento mundial. A capacidade exportadora do Iraque, de 2 milhões de barris diários, foi cortada pela metade por causa da tentativa de saqueadores de extrair galões para venda no mercado negro. O oleoduto, danificado por explosivos, é uma das duas artérias fundamentais de escoamento para os portos iraquianos do Golfo Pérsico.

Rússia e EUA

O segundo baque no mercado é a possibilidade, cada vez mais concreta, de parada geral na extração de petróleo pela Yukos, a principal empresa do setor na Rússia, à beira da falência. Dirigentes da petrolífera confirmaram hoje que um consórcio de bancos declarou sua inadimplência em um empréstimo de 1 bilhão de dólares.

Semana passada, o órgão russo similar à Receita Federal avisou que a petrolífera deve 6,8 bilhões de dólares em impostos não pagos. Autoridades intimaram a empresa a pagar a conta referente a 2000, metade do total, até quarta-feira (7/7). Para o mesmo dia está prevista a divulgação do nível dos estoques americanos de petróleo e derivados.

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