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IGP-10 sobe 1,98% em fevereiro e acumula alta de 16,69% em 12 meses

Alta foi acelerada por commodities e combustíveis no atacado, mostraram dados divulgados pela FGV

Senado aprovou pacote de projetos para reduzir preço de combustíveis (Busakorn Pongparnit/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 15 de fevereiro de 2022 às 08h55.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2022 às 08h56.

O Índice Geral de Preços-10 ( IGP-10 ) acelerou a alta a 1,98% em fevereiro, depois de ter avançado 1,79% no mês anterior, sob o peso de commodities e combustíveis no atacado, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 1,93%, e o resultado levou o índice a acumular alta de 16,69% em 12 meses.

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No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, saltou 2,51%, contra alta de 2,27% em janeiro.

“Os grandes destaques para a aceleração da taxa do IGP são importantes commodities e combustíveis: minério de ferro (8,06%), soja (7,32%), milho (9,22%) e óleo diesel (7,71%). A contribuição desses quatro principais responde por 65% do resultado do IPA”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,39% em fevereiro, contra 0,40% em janeiro.

Os destaques foram o arrefecimento da alta dos preços de Habitação (0,74% para 0,11%), Vestuário (1,31% para 0,51%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,15% para 0,05%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,61% no período, depois de avançar 0,50% em janeiro.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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