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IGP-10 fica estável mas preços ao consumidor continuam resistentes

Preços no atacado caem, mas ao consumidor ainda estão resistentes

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h02.

A inflação em maio medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços-10), da Fundação Getúlio Vargas, ficou praticamente estável e teve alta de apenas 0,02%. Essa é a menor alta do índice desde junho de 1999 _mês que registrou deflação de 0,06%. No período anterior, que compreende março/abril, o IGP-10 havia ficado em 1,24%. No ano, o IGP-10 acumula alta de 7,76% e, em 12 meses, de 32,19%.

Apesar da queda, os preços ao consumidor continuam resistentes. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) passou de 1,22%, em abril, para 0,92% no mês passado. Os custos com energia elétrica, um dos responsáveis pela resistência no IPC, subiram 6,07%, enquanto as passagens dos ônibus urbanos, 1,75%, e o gás de cozinha, 2,9% mais caro.

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O INCC (Índice Nacional do Custo da Construção) apresentou alta de 0,77%, após registrar 1,31% no mês anterior.

Já o maior recuo foi observado nos preços do atacado. A queda do IPA foi de 0,42% nos preços do atacado. O IPA (Índice de Preços no Atacado) subiu 1,24% no IGP-10 anterior. A queda neste período foi devido aos cortes nos preços de combustíveis e da soja _baixa de 6,90% no preço com a entrada da nova safra e queda do dólar.

O IGP-10 é calculado com base em preços coletados a partir do dia 11 do mês anterior até o dia 10 do mês de referência, no caso maio. O índice é composto pelo IPA, IPC e INCC, cujos pesos são de 60%, 30% e 10%, respectivamente.

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