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IBGE: Quase 19 milhões de brasileiros convivem com esgotos

A falta de esgotamento é uma das carências mais comuns, inclusive, em muitos bairros das classes média e baixa, informou o estudo sobre infraestrutura urbana

País necessita de investimentos de cerca de R$ 10 bilhões ao ano para garantir a universalização dos serviços de água e esgoto até 2015. (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 15h55.

Brasília - Um total de 18,5 milhões de brasileiros moram em casas precárias com esgoto ao ar livre e carecem de serviços básicos adequados, como coleta de lixo, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A falta de esgotamento é uma das carências mais comuns, inclusive, em muitos bairros das classes média e baixa, informou o estudo sobre infraestrutura urbana.

Para a elaboração do relatório, o IBGE utilizou os dados do censo de 2010, mas só levou em consideração a situação nas áreas urbanas "com ordenamento regular", excluindo assim milhares de favelas do país. Para o Instituto, a realidade nesses bairros "é muito pior".

As deficiências dos serviços alcançam níveis alarmantes em algumas cidades como Belém, capital do estado amazônico do Pará, onde a metade dos domicílios não conta com redes de esgotamento.

Outro problema identificado no relatório é a pouca pavimentação das ruas. Segundo o IBGE, 20% dos domicílios se encontram em ruas de terra ou de pedras e necessitam completamente de asfalto.

O IBGE também ressaltou a falta de áreas verdes e ressaltou que, apesar do Brasil ser um país tropical, um terço das moradias pesquisadas não tem sequer uma árvore em seu entorno.

Um dos casos mais curiosos nesse sentido é o da cidade de Manaus, onde somente 25,1% dos domicílios têm uma árvore nas suas proximidades, disse o Instituto.

O único serviço que o relatório considerou adequado foi o de iluminação pública, que existe em 96,3% dos bairros analisados.

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Para a elaboração do relatório, o IBGE utilizou os dados do censo de 2010, mas só levou em consideração a situação nas áreas urbanas "com ordenamento regular", excluindo assim milhares de favelas do país. Para o Instituto, a realidade nesses bairros "é muito pior".

As deficiências dos serviços alcançam níveis alarmantes em algumas cidades como Belém, capital do estado amazônico do Pará, onde a metade dos domicílios não conta com redes de esgotamento.

Outro problema identificado no relatório é a pouca pavimentação das ruas. Segundo o IBGE, 20% dos domicílios se encontram em ruas de terra ou de pedras e necessitam completamente de asfalto.

O IBGE também ressaltou a falta de áreas verdes e ressaltou que, apesar do Brasil ser um país tropical, um terço das moradias pesquisadas não tem sequer uma árvore em seu entorno.

Um dos casos mais curiosos nesse sentido é o da cidade de Manaus, onde somente 25,1% dos domicílios têm uma árvore nas suas proximidades, disse o Instituto.

O único serviço que o relatório considerou adequado foi o de iluminação pública, que existe em 96,3% dos bairros analisados.

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