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IBGE prevê inflação com pressão de mensalidade escolar

As mensalidades escolares devem impactar o IPCA de fevereiro com o reajuste baseado na inflação de dois dígitos registrada no ano passado

Sala de aula: as mensalidades escolares devem impactar o IPCA de fevereiro com o reajuste baseado na inflação de dois dígitos registrada no ano passado (Jetta Productions/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 13h18.

Rio - A elevação das mensalidades escolares e resquícios dos reajustes de bens e serviços monitorados pelo governo vão pressionar a inflação oficial de fevereiro, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), que divulgou nesta sexta-feira, 5, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) de janeiro.

As mensalidades escolares devem impactar o IPCA de fevereiro com o reajuste baseado na inflação de dois dígitos registrada no ano passado.

"A inflação de fato está alta. A inflação em 2015 ficou em 10,67%, e existe uma tendência de recuperação de preços que ficaram defasados. Tanto que alguns itens têm seus contratos atrelados à inflação passada, como é o caso das mensalidades escolares, do plano de saúde. Então é natural que, em anos de inflação mais alta, se trazer alguns itens indexados (esse aumento) para o ano seguinte", explicou Eulina.

Demais impactos

Os demais impactos já esperados sobre o IPCA de fevereiro vêm dos resíduos de reajustes praticados em itens como a taxa de água e esgoto em Belém, com aumento de 20% desde 26 de janeiro; ônibus urbano no Recife (de 14,28% desde 19 de janeiro), São Paulo (8,57% desde 9 de janeiro), Goiânia (12,10% a partir de 6 de fevereiro) e Vitória (12,03% em 10 de janeiro); ônibus intermunicipal no Rio (10,48% a partir de 10 de janeiro) e São Paulo (8,57%, em 9 de janeiro); além de táxi em Porto Alegre (7,82% em 5 de janeiro) e Salvador (10,52% e 13 de janeiro).

Também são esperados os reflexos das altas na tarifa de trem no Rio de Janeiro (12,12% em 2 de fevereiro) e São Paulo (8,57% em 9 de janeiro, mesmo reajuste concedido ao metrô na região).

Na direção oposta, a energia elétrica deve vir mais barata, com a redução na taxa da bandeira tarifária, que continua vermelha em todas as regiões, mas cujo valor de acréscimo a cada 100kw/h passa de R$ 4,50 para R$ 3,00.

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Rio - A elevação das mensalidades escolares e resquícios dos reajustes de bens e serviços monitorados pelo governo vão pressionar a inflação oficial de fevereiro, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), que divulgou nesta sexta-feira, 5, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) de janeiro.

As mensalidades escolares devem impactar o IPCA de fevereiro com o reajuste baseado na inflação de dois dígitos registrada no ano passado.

"A inflação de fato está alta. A inflação em 2015 ficou em 10,67%, e existe uma tendência de recuperação de preços que ficaram defasados. Tanto que alguns itens têm seus contratos atrelados à inflação passada, como é o caso das mensalidades escolares, do plano de saúde. Então é natural que, em anos de inflação mais alta, se trazer alguns itens indexados (esse aumento) para o ano seguinte", explicou Eulina.

Demais impactos

Os demais impactos já esperados sobre o IPCA de fevereiro vêm dos resíduos de reajustes praticados em itens como a taxa de água e esgoto em Belém, com aumento de 20% desde 26 de janeiro; ônibus urbano no Recife (de 14,28% desde 19 de janeiro), São Paulo (8,57% desde 9 de janeiro), Goiânia (12,10% a partir de 6 de fevereiro) e Vitória (12,03% em 10 de janeiro); ônibus intermunicipal no Rio (10,48% a partir de 10 de janeiro) e São Paulo (8,57%, em 9 de janeiro); além de táxi em Porto Alegre (7,82% em 5 de janeiro) e Salvador (10,52% e 13 de janeiro).

Também são esperados os reflexos das altas na tarifa de trem no Rio de Janeiro (12,12% em 2 de fevereiro) e São Paulo (8,57% em 9 de janeiro, mesmo reajuste concedido ao metrô na região).

Na direção oposta, a energia elétrica deve vir mais barata, com a redução na taxa da bandeira tarifária, que continua vermelha em todas as regiões, mas cujo valor de acréscimo a cada 100kw/h passa de R$ 4,50 para R$ 3,00.

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