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IBGE aponta desemprego de 10,9%, o mais baixo do ano

A taxa de desocupação caiu 0,5 ponto percentual em relação a agosto (11,4%) e dois pontos percentuais na comparação com setembro do ano passado (12,9%). Renda avança 1,7% em comparação a agosto

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h22.

A pesquisa de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz praticamente só boas notícias nesta sexta-feira (22/10). Em setembro, o desemprego foi o menor desde dezembro do ano passado, além de representar o segundo melhor resultado da série histórica da pesquisa. A taxa de desocupação detectada em setembro foi de 10,9%, 0,5 ponto percentual menor que a de agosto (11,4%) e dois pontos percentuais abaixo da registrada em setembro do ano passado (12,9%).

Além disso, o rendimento médio dos trabalhadores cresceu em relação a agosto deste ano e setembro do ano passado (1,7% e 3,2% respectivamente), para 910,10 reais. No caso dos empregados com carteira de trabalho no setor privado, o rendimento avançou para 929,20 reais, 0,2% mais que agosto e 2,1% mais que em setembro de 2003.

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De setembro de 2003 para o mês passado, o número de pessoas ocupadas cresceu num ritmo maior (3,6%) do que o da População em Idade Ativa (PIA), que aumentou em 1,9%. Assim, a proporção de ocupados em relação à PIA atingiu seu maior nível (51,5%) desde março de 2002, início da série histórica. Em contingente de desocupados, houve uma queda de 14,8% de setembro de 2003 para setembro de 2004 - na área metropolitana de São Paulo, a queda foi de 21%. Nas regiões pesquisadas pelo IBGE, o total de desempregados era estimado em 2,4 milhões de trabalhadores.

Pela pesquisa do IBGE, havia em setembro 21,7 milhões de pessoas economicamente ativas ( à procura de uma vaga no mercado de trabalho) nas seis áreas metropolitanas investigadas.

De acordo com a consultoria Global Invest, a taxa média de desemprego entre janeiro e setembro deste ano, de 11,9%, é menor do que a do mesmo período de 2003 (12,4%), mas ainda supera a taxa média de 2001 (11,2%).

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