Economia

Iata sobe previsão de perdas de cias aéreas em 2010 a US$5,6 bi

Por Robert Evans GENEBRA, 15 de dezembro (Reuters) - As companhias aéreas do mundo devem perder 5,6 bilhões de dólares no ano que vem, mais do que estimado anteriormente, com os crescentes custos dos combustíveis minimizando recuperação no número de passageiros e volume de cargas, afirmou a associação do setor Iata, nesta terça-feira. Em seu […]

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2009 às 09h10.

Por Robert Evans

GENEBRA, 15 de dezembro (Reuters) - As companhias aéreas do mundo devem perder 5,6 bilhões de dólares no ano que vem, mais do que estimado anteriormente, com os crescentes custos dos combustíveis minimizando recuperação no número de passageiros e volume de cargas, afirmou a associação do setor Iata, nesta terça-feira.

Em seu último panorama, a International Air Transport Association reafirmou projeção de 11 bilhões de dólares em perdas em 2009, um ano em que o presidente da entidade, Giovanni Bisignani, chamou de "Annus Horribilis".

"O pior provavelmente ficou para trás", disse Bisignani. "Para 2010, algumas estatísticas importantes estão no rumo correto."

A Iata, cujos 230 membros incluem Lufthansa, United Airlines e Emirates , previa anteriormente que as perdas da indústria aérea no ano que vem seriam de 3,8 bilhões de dólares.

A renovada confiança do consumidor deve aumentar o número de pessoas viajando por ar no próximo ano ao pico de 2007, segundo Bisignani. A Iata sugere que o volume de cargas aéreas suba rapidamente em 2010, com as empresas correndo para repor estoques de insumos e mercadorias.

"A demanda de cargas está crescendo mais rápido que o comércio global à medida em que os estoques baixos são abastecidos", disse a entidade em comunicado. "Uma vez que o ciclo de estoque esteja completo, o crescimento deve recuar em linha com o comércio global."

O preço do petróleo devem atingir uma média de 75 dólares o barril em 2010, contra média de 61,80 dólares em 2009, prevê a Iata.

"Como porcentagem dos custos operacionais, o combustível corresponderá por cerca de 26 por cento em 2010. Consideravelmente menos do que os 32 por cento dos custos operacionais de 2008, mas duas vezes mais que os 13 por cento representados em 2001-2002".

 

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