Guerras arrasam economias do Oriente Médio, alerta FMI
"A maior parte do capital produtivo nas zonas de conflito foi destruído, as perdas de riqueza pessoal e de receitas são enormes", diz diretora do Fundo
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2016 às 18h23.
As economias do Oriente Médio estão arrasadas pelas guerras e pelo deslocamento de população que geraram enormes desafios humanitários e de desenvolvimento - adverte o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) nesta sexta-feira (16).
Crescimento econômico em queda livre, incessantes desequilíbrios fiscais e uma força de trabalho dizimada exigem novos esforços de países doadores, assim como a coordenação da ajuda humanitária, diz o relatório divulgado a três dias de uma reunião da ONU sobre a crise dos refugiados.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que os desastres econômicos arrasam o Oriente Médio, enquanto todos os olhares estão voltados para o aspecto humanitário de suas guerras.
"A maior parte do capital produtivo nas zonas de conflito foi destruído, as perdas de riqueza pessoal e de receitas são enormes, e o capital humano se deteriora por falta de empregos e de Educação", afirmou Lagarde em um documento anexado ao relatório do FMI.
Na próxima segunda-feira (19), a Assembleia Geral das Nações Unidas fará uma reunião de alto nível para coordenar respostas internacionais para a crise dos refugiados e dos imigrantes.
O relatório do FMI é divulgado depois de o Banco Mundial ter relatado, em um documento tornado público na quinta-feira, que os países pobres são os que mais recebem refugiados, o que torna necessário a coordenação de esforços de ajuda humanitária.
"Em diferentes graus, esses países enfrentam uma grande quantidade de refugiados, confiança fraca e declinante coesão social - o que corrói a qualidade das instituições e sua possibilidade de empreender reformas econômicas mais do que necessárias", completa o relatório do FMI.
As economias do Oriente Médio estão arrasadas pelas guerras e pelo deslocamento de população que geraram enormes desafios humanitários e de desenvolvimento - adverte o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) nesta sexta-feira (16).
Crescimento econômico em queda livre, incessantes desequilíbrios fiscais e uma força de trabalho dizimada exigem novos esforços de países doadores, assim como a coordenação da ajuda humanitária, diz o relatório divulgado a três dias de uma reunião da ONU sobre a crise dos refugiados.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que os desastres econômicos arrasam o Oriente Médio, enquanto todos os olhares estão voltados para o aspecto humanitário de suas guerras.
"A maior parte do capital produtivo nas zonas de conflito foi destruído, as perdas de riqueza pessoal e de receitas são enormes, e o capital humano se deteriora por falta de empregos e de Educação", afirmou Lagarde em um documento anexado ao relatório do FMI.
Na próxima segunda-feira (19), a Assembleia Geral das Nações Unidas fará uma reunião de alto nível para coordenar respostas internacionais para a crise dos refugiados e dos imigrantes.
O relatório do FMI é divulgado depois de o Banco Mundial ter relatado, em um documento tornado público na quinta-feira, que os países pobres são os que mais recebem refugiados, o que torna necessário a coordenação de esforços de ajuda humanitária.
"Em diferentes graus, esses países enfrentam uma grande quantidade de refugiados, confiança fraca e declinante coesão social - o que corrói a qualidade das instituições e sua possibilidade de empreender reformas econômicas mais do que necessárias", completa o relatório do FMI.