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Greve fecha mais de 6,5 mil agências, diz Contraf

Segundo a entidade, bancários de todos os estados e do Distrito Federal participam do movimento

Greve dos bancários: paralisação foi aprovada em assembleias dos dias 25 e 29 de setembro (Fernando Frazão/ABr)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 21h19.

Brasília - A greve nacional dos bancários, iniciada hoje (30), parou as atividades em 6.572 agências no país, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

A paralisação foi aprovada em assembleias ocorridas nos dias 25 e 29 de setembro.

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Segundo a entidade, bancários de todos os estados e do Distrito Federal participam do movimento.

“Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização, fazendo uma greve ainda maior que no ano passado. É um recado inequívoco aos bancos de que queremos mais do que os 7,35% de reajuste e que não fecharemos acordo sem que nossas reivindicações econômicas e sociais sejam atendidas”, disse o presidente da Contraf, em nota divulgada no site da entidade.

Entre outras reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real.

Eles também querem Participação no Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247 e piso de R$ 2.979,25.

No sábado (27), os bancos propuseram elevar o índice de reajuste de 7% para 7,35% e o piso de 7,5% para 8%.

Procurada pela Agência Brasil, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não respondeu se fará nova proposta aos bancários.

A Febraban explicou apenas que na última proposta feita, tanto do reajuste como do piso salarial, “está assegurada novo aumento real (acima da inflação)”.

A federação ainda lembrou que os clientes podem fazer a maioria das operações bancárias mesmo com as agências fechadas.

Basta usar os caixas eletrônicos, a internet, o telefone, o aplicativo do banco no celular e os correspondentes bancários: lotéricas e agências dos correios, por exemplo.

Já os clientes que necessitam de um atendimento mais complexo, segundo a entidade, terão que esperar pelo fim da greve.

Contratações de crédito imobiliário, por exemplo, não podem ser feitas fora da agência, por causa da burocracia que exige apresentação de documentos e assinatura de contratos.

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