Economia

Grécia tenta acalmar investidores; Suíça intervém e vende francos

TÓQUIO/NOVA DÉLHI, 5 de fevereiro (Reuters) - O primeiro-ministro da Grécia tentou acalmar os temores dos investidores nesta sexta-feira em relação à capacidade de pagamento de seu governo, depois de temores sobre a dívida de países da zona do euro abaterem os mercados e provocarem uma rara resposta direta do banco central suíço. O BC […]

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2010 às 07h32.

TÓQUIO/NOVA DÉLHI, 5 de fevereiro (Reuters) - O primeiro-ministro da Grécia tentou acalmar os temores dos investidores nesta sexta-feira em relação à capacidade de pagamento de seu governo, depois de temores sobre a dívida de países da zona do euro abaterem os mercados e provocarem uma rara resposta direta do banco central suíço.

A União Europeia aprovou sob condições o plano fiscal de três anos da Grécia para reduzir seu elevado déficit fiscal, mas os mercados foram abatidos na quinta-feira por preocupações de que outros membros do sul da zona do euro também tenham elevadas dívidas, incluindo Portugal e Espanha.

Nesta manhã, os investidores colocaram o euro na mínima em 15 meses ante o franco suíço, em meio a uma busca por ativos mais seguros, forçando o BC da Suíça a intervir.

A intervenção viu o euro saltar para a máxima do dia a 1,4905 franco suíço, ante 1,4700 no pregão asiático. Antes, a mínima em 15 meses foi a 1,4551.

Em março de 2009, o BC suíço lançou uma série de medidas pouco convencionais para combater a pior recessão econômica em décadas, mas intervenções diretas, sem intermediários, é uma política rara.

O primeiro-ministro grego, George Papandreou, procurou acalmar os temores dos investidores sobre o déficit de seu país, dizendo que Atenas está implementando mudanças tributárias e absorvendo recursos significativos para União Europeia.

"Eu consigo entender as dúvidas, mas é por isso que temos que nos provar. Iremos aplicar de forma crível esse programa", disse Papandreou a jornalistas durante visita à Índia.

A Grécia tem a maior dívida da zona do euro, que deve atingir 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A dívida de Portugal deve alcançar 84,5 por cento do PIB e a da Espanha, 66,3 por cento, abaixo da média da zona do euro, mas a dívida desses dois últimos países está aumentando rapidamente.

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