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Grécia deve abandonar euro após eleições, dizem analistas

Analistas da Nomura e da Integral Asset Management preveem saída do país da zona do euro após as eleições do dia 17 de junho

Grécia pode sair da zona do euro logo após as eleições, preveem analistas (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 18h19.

São Paulo – A possibilidade de a Grécia abandonar a zona do euro após as eleições marcadas para 17 de junho é cada vez maior, segundo analistas de mercado.

A Nomura International afirmou em um boletim aos clientes que “com base nas atuais tendências políticas, uma saída da Grécia do euro parece provável em vez de apenas possível após as eleições de 17 de junho”.

O diagnóstico é compartilhado por Nick Dewhirst, diretor na Integral Asset Management, que disse em entrevista à CNBC.com que a Grécia vai abandonar a moeda após as eleições, caso um governo populista seja eleito, o que parece cada vez mais provável.

Segundo o relatório da Nomura, se a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza, na sigla em grego) vencer as eleições, o que parece ser “provável”, na avaliação da consultoria, será difícil que uma coalizão liderada pelo partido chegue a um acordo com a Troika.

Na prática, além de se isolar politicamente, o país perderia o financiamento externo ao setor bancário e acabaria sem liquidez, segundo o relatório.

A Nomura destaca ainda que outro cenário que poderia levar à saída da Grécia do bloco seria mais uma eleição inconclusiva e outra rodada sem-sucesso de tentativa de formação de uma coalizão estável.

Uma terceira eleição em julho, considerada improvável pelos analistas, poderia ser demais para o fragilizado sistema bancário e para as relações estremecidas do país com os demais membros da zona do euro.

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A Nomura International afirmou em um boletim aos clientes que “com base nas atuais tendências políticas, uma saída da Grécia do euro parece provável em vez de apenas possível após as eleições de 17 de junho”.

O diagnóstico é compartilhado por Nick Dewhirst, diretor na Integral Asset Management, que disse em entrevista à CNBC.com que a Grécia vai abandonar a moeda após as eleições, caso um governo populista seja eleito, o que parece cada vez mais provável.

Segundo o relatório da Nomura, se a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza, na sigla em grego) vencer as eleições, o que parece ser “provável”, na avaliação da consultoria, será difícil que uma coalizão liderada pelo partido chegue a um acordo com a Troika.

Na prática, além de se isolar politicamente, o país perderia o financiamento externo ao setor bancário e acabaria sem liquidez, segundo o relatório.

A Nomura destaca ainda que outro cenário que poderia levar à saída da Grécia do bloco seria mais uma eleição inconclusiva e outra rodada sem-sucesso de tentativa de formação de uma coalizão estável.

Uma terceira eleição em julho, considerada improvável pelos analistas, poderia ser demais para o fragilizado sistema bancário e para as relações estremecidas do país com os demais membros da zona do euro.

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