Grécia celebra dia dos namorados: a crise não mata o amor
Comerciantes de Atenas estão otimistas que comemoração vai continuar apesar da situação do país
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 21h22.
Atenas - Em Atenas, no dia seguinte às manifestações violentas que causaram danos em vários prédios no centro da cidade, os comerciantes dos produtos mais procurados no dia de São Valentim (dia dos namorados) têm esperanças de que a crise não vá matar o amor, nem fechar suas lojas.
"Temos muitos clientes que compram muito, apesar da crise", comenta Sofia, vendedora de uma confeitaria, considerando: "Quando a gente ama, compra, mesmo que seja alguma coisa de quatro euros".
Os vendedores de bugigangas e bolas de São Valentim, capricharam na combinação das cores do dia, o rosa e o vermelho, e tentam oferecer seus produtos nas ruas, onde várias lojas vazias apresentam o cartaz de "vende-se" ou "aluga-se".
Propondo grandes descontos, o florista Manolis Veloudios está pessimista, mas disse que vai continuar lutando: "a crise mata tudo, até o amor. Mas não vamos nos deixar abater", diz, com determinação, recebendo um sinal de aprovação de Vassilis, um estudante que passa por perto.
Já Stravros Lousifelis, vendedor do café, acrescenta num tom mais lírico: "o amor não morre nunca (...) Eu não tenho dinheiro, não tenho nada, mas tenho um amor".
Marina Dimou, estudante, também não acha que a crise mate os sentimentos. "Ela aproxima as pessoas que acabam ficando mais próximas umas das outras", comenta.
Mas Valensis e Eleni Makris, um casal de americanos que vive na Grécia , veem o impacto direto da crise no número de casamentos que diminui, cada vez mais, "porque as pessoas não podem mais se permitir".
Segundo eles, "até os motéis mais baratos estão sofrendo, e as pessoas não podem mais se dar ao luxo de ter os encontros de antes".
Atenas - Em Atenas, no dia seguinte às manifestações violentas que causaram danos em vários prédios no centro da cidade, os comerciantes dos produtos mais procurados no dia de São Valentim (dia dos namorados) têm esperanças de que a crise não vá matar o amor, nem fechar suas lojas.
"Temos muitos clientes que compram muito, apesar da crise", comenta Sofia, vendedora de uma confeitaria, considerando: "Quando a gente ama, compra, mesmo que seja alguma coisa de quatro euros".
Os vendedores de bugigangas e bolas de São Valentim, capricharam na combinação das cores do dia, o rosa e o vermelho, e tentam oferecer seus produtos nas ruas, onde várias lojas vazias apresentam o cartaz de "vende-se" ou "aluga-se".
Propondo grandes descontos, o florista Manolis Veloudios está pessimista, mas disse que vai continuar lutando: "a crise mata tudo, até o amor. Mas não vamos nos deixar abater", diz, com determinação, recebendo um sinal de aprovação de Vassilis, um estudante que passa por perto.
Já Stravros Lousifelis, vendedor do café, acrescenta num tom mais lírico: "o amor não morre nunca (...) Eu não tenho dinheiro, não tenho nada, mas tenho um amor".
Marina Dimou, estudante, também não acha que a crise mate os sentimentos. "Ela aproxima as pessoas que acabam ficando mais próximas umas das outras", comenta.
Mas Valensis e Eleni Makris, um casal de americanos que vive na Grécia , veem o impacto direto da crise no número de casamentos que diminui, cada vez mais, "porque as pessoas não podem mais se permitir".
Segundo eles, "até os motéis mais baratos estão sofrendo, e as pessoas não podem mais se dar ao luxo de ter os encontros de antes".