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Governo português diz que recessão está dentro do previsto

O primeiro-ministro disse que o governo luso está comprometido em implementar "mudanças profundas e reformas duradouras"

Pedro Passos Coelho: o chefe de Governo rejeitou mais uma vez qualquer tipo de comparação entre Portugal e Grécia. (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 15h13.

Lisboa - O primeiro-ministro de Portugal , Pedro Passos Coelho, minimizou nesta segunda-feira a queda da economia do país nos últimos dois anos e afirmou que este retrocesso está dentro dos limites previstos quando foi solicitado o resgate financeiro.

Em um ato de seu partido realizado no arquipélago de Açores, o chefe de Governo rejeitou mais uma vez qualquer tipo de comparação entre Portugal e Grécia, lembrando que este último país acumula uma queda de quase 25% do PIB em cinco anos, em contraste com a retração de 4,6% que a economia lusa sofreu entre 2011 e 2012.

"Não é verdade que a dimensão da recessão seja maior do que o esperado (...) Já sabíamos disso quando pedimos ajuda financeira externa porque éramos conscientes de que teríamos que aplicar medidas de austeridade com efeitos recessivos", ressaltou.

Durante o fechamento do congresso do Partido Social Democrata (PSD) da região autônoma das Açores, o primeiro-ministro disse que o governo luso está comprometido em implementar "mudanças profundas e reformas duradouras" que permitam garantir a sustentabilidade do Estado.

O líder conservador declarou que essa estratégia está dentro da necessidade de começar a pensar além de junho de 2014, quando o país deixará de estar sob assistência financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.

"É importante dizer a todos os portugueses que se quisermos inspirar confiança nos investidores temos que falar de futuro (...) É o que querem ver nossos parceiros comunitários e também as agências de classificação de risco", afirmou.

Passos Coelho repetiu mais uma vez que Portugal cumprirá o memorando de entendimento estipulado com a troika em troca de seu resgate, e insistiu que o país "não precisará de mais dinheiro".

A atualidade política em Portugal está centrada no debate aberto pelo governo conservador sobre como o país deve reformar o Estado para economizar em 2014 mais de 4 bilhões de euros e conseguir assim contas públicas saneadas.

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Lisboa - O primeiro-ministro de Portugal , Pedro Passos Coelho, minimizou nesta segunda-feira a queda da economia do país nos últimos dois anos e afirmou que este retrocesso está dentro dos limites previstos quando foi solicitado o resgate financeiro.

Em um ato de seu partido realizado no arquipélago de Açores, o chefe de Governo rejeitou mais uma vez qualquer tipo de comparação entre Portugal e Grécia, lembrando que este último país acumula uma queda de quase 25% do PIB em cinco anos, em contraste com a retração de 4,6% que a economia lusa sofreu entre 2011 e 2012.

"Não é verdade que a dimensão da recessão seja maior do que o esperado (...) Já sabíamos disso quando pedimos ajuda financeira externa porque éramos conscientes de que teríamos que aplicar medidas de austeridade com efeitos recessivos", ressaltou.

Durante o fechamento do congresso do Partido Social Democrata (PSD) da região autônoma das Açores, o primeiro-ministro disse que o governo luso está comprometido em implementar "mudanças profundas e reformas duradouras" que permitam garantir a sustentabilidade do Estado.

O líder conservador declarou que essa estratégia está dentro da necessidade de começar a pensar além de junho de 2014, quando o país deixará de estar sob assistência financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.

"É importante dizer a todos os portugueses que se quisermos inspirar confiança nos investidores temos que falar de futuro (...) É o que querem ver nossos parceiros comunitários e também as agências de classificação de risco", afirmou.

Passos Coelho repetiu mais uma vez que Portugal cumprirá o memorando de entendimento estipulado com a troika em troca de seu resgate, e insistiu que o país "não precisará de mais dinheiro".

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