O governo central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC), obteve superávit primário de 25,151 bilhões de reais no primeiro quadrimestre do ano. O resultado correspondeu a 4,92% do Produto Interno Bruto (PIB) do período e representou uma economia extra de 5,1 bilhões em relação à meta orçamentária, determinada no Decreto de Programação Financeira. Em igual período de 2003, o superávit primário foi de 24,804 bilhões, equivalentes a 5,31% do PIB.

A receita total do governo central atingiu 134,568 bilhões entre janeiro e abril, ante 118,814 bilhões no mesmo intervalo de 2003, sinalizando incremento de 13,3%. O Tesouro Nacional contribuiu com a maior parcela, 106,910 bilhões (alta de 12,1%), seguido pela Previdência Social, com receitas de 27,299 bilhões (acréscimo de 18%) e pelo BC, com 359,2 milhões.

As transferências para estados e municípios cresceram 4,5% e atingiram 22,063 bilhões. Com isso, a receita líquida do governo central ficou em 112,505 bilhões, ante 97,693 bilhões no mesmo quadrimestre de 2003, um crescimento de 15,2%. As despesas totais subiram de 72,889 bilhões, no ano passado, para 87,353 bilhões, um avanço de 19,8%.

Abril

No mês passado, o superávit primário do governo central somou 7,5 bilhões. O Tesouro Nacional contribuiu com 9,5 bilhões, mas a Previdência Social e o BC registraram déficits de 1,9 bilhão e 5,2 milhões de reais, respectivamente. Conforme relatório do Tesouro, o desempenho de abril já incorpora a primeira parcela de transferências da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico para estados e municípios. O valor transferido foi de 404,2 milhões.