Economia

Governo muda critérios e amplia tarifa social de energia

Por Leonardo Goy Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou hoje a lei que modifica os critérios e amplia os benefícios da tarifa social de energia elétrica. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a medida aumentará em 8,5 milhões de famílias o universo de beneficiados, que corresponde agora a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Por Leonardo Goy

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou hoje a lei que modifica os critérios e amplia os benefícios da tarifa social de energia elétrica. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a medida aumentará em 8,5 milhões de famílias o universo de beneficiados, que corresponde agora a 22,5 milhões de famílias. A principal mudança de critério é o cadastro no Bolsa Família ou a comprovação de renda familiar de até três salários mínimos. Pelos critérios anteriores, era priorizado o consumo de energia, o que gerava distorções, como a concessão de subsídios a pessoas de classe média que moram sozinhas ou a casas de veraneio.

Em entrevista depois de reunião com o presidente Lula, Lobão disse que entre as ampliações do benefício estão a concessão de energia gratuita para comunidades indígenas e quilombolas que consomem até 50 quilowatts. Além disso, portadores de deficiência e pessoas com mais de 60 anos que comprovem dificuldades financeiras terão subsídios. Segundo Lobão, ao todo, os subsídios custarão R$ 2 bilhões ao ano a serem pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um dos encargos da conta de luz.

O ministro afirmou que não haverá aumento de conta para os não beneficiados. Ao sancionar o projeto, o presidente fez três vetos: o primeiro, pedido pelo Ministério da Fazenda, dava isenção de PIS Cofins na tarifa; o segundo, retirava benefícios a Estados que fazem parte do Sistema Interligado Nacional e o terceiro era o item que fazia com que índios e quilombolas que gastam de 50 quilowatts pagariam a tarifa cheia (sem subsídio). Agora, com o veto, os índios e quilombolas que não tiverem a gratuidade vão pagar a conta com subsídio.

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