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Governo estuda benefícios para manter trabalhadores na classe média

A intenção do governo é dar uma bolsa aos trabalhadores com baixos salários

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Ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência, Moreira Franco: "acredito que dentro de pouco tempo vamos apresentar à presidenta Dilma algumas soluções” (Elza Fiúza/Abr)

Ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência, Moreira Franco: "acredito que dentro de pouco tempo vamos apresentar à presidenta Dilma algumas soluções” (Elza Fiúza/Abr)

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Carolina Pimentel

Publicado em 11 de agosto de 2011 às, 11h48.

Brasília - A oferta de uma bolsa de benefícios para trabalhadores com baixos salários é uma das alternativas em estudo pelo governo federal para evitar a volta da população da nova classe média para a pobreza. A informação foi dada pelo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Moreira Franco, durante o programa Bom Dia, Ministro.

“Precisamos estimular as pessoas que estão trabalhando. Precisamos não só criar um apoio ao desempregado, mas criar um apoio ao empregado para não só garantir seu emprego e melhorar a qualidade da sua formação profissional”, disse o ministro.

A ideia é que essa bolsa englobe benefícios que já são concedidos ao trabalhador, como salário-família e o abono do PIS/PASEP.

Moreira Franco informou que as medidas para impedir o retrocesso da nova classe média estão sendo negociadas entre os ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Previdência e Educação. “Acredito que dentro de pouco tempo vamos apresentar à presidenta Dilma algumas soluções”, disse no programa, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

Na última década, 31 milhões de pessoas ingressaram na classe C, a chamada nova classe média, segundo dados da Pesquisa de Amostra Domiciliar (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antes do Censo 2010, e recompilados pela SAE. A renda familiar varia de R$ 1 mil a R$ 4 mil mensais.

Para Moreira Franco, o Brasil tem as mesmas condições macroeconômicas para lidar com uma possível nova crise mundial, como fez há três anos. “Os efeitos aqui e agora não serão catastróficos como tínhamos no passado, porque antigamente éramos uma economia extremamente frágil. Qualquer vento fora de eixo, provocava aqui uma tempestade”, disse.

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