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Governo espanhol diz que depósitos são "sagrados"

Luis de Guindos tentou, com essas palavras, tranquilizar os poupadores espanhóis após a proposta do Eurogrupo para o resgate financeiro do Chipre

Ministro da Economia Luis de Guindos: Guindos considerou que a saída do Chipre da moeda única europeia é uma possibilidade "extrema, que não está na mesa de ninguém". (Eduardo Dieguez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 17h18.

Madri - O ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis de Guindos, assegurou nesta terça-feira que na Espanha e no resto da UE os depósitos bancários abaixo dos 100 mil euro "são sagrados" e estão "absolutamente garantidos".

Guindos tentou, com essas palavras, tranquilizar os poupadores espanhóis após a proposta do Eurogrupo para o resgate financeiro do Chipre, que consiste em taxar os depósitos bancários cipriotas e que foi rejeitada hoje pelo Parlamento do país.

O Eurogrupo aprovou na madrugada de sábado um encargo de 6,75% a todos os depósitos bancários no Chipre até 100 mil euros e de 9,99% para os de quantidades superiores.

Esses encargos permitiriam aos bancos cipriotas arrecadar 5,8 bilhões de euros que o sistema bancário precisa para completar seu resgate financeiro de 17 bilhões de euros, dos que 10 bilhões de euros o mecanismo europeu (MEE) fornecerá.

Mas o Parlamento cipriota rejeitou hoje uma proposta do governo que inclusive suavizava a medida do Eurogrupo e que contemplava que a taxa de 6,75% seria aplicável somente às pessoas com economias a partir dos 20 mil e até 100 mil euros.

Todos os partidos cipriotas votaram contra o projeto de lei, com exceção do DISY, de situação, que se absteve.


A economia do Chipre é de pequeno porte, com um grande peso do setor bancário (70% do PIB), no qual os depósitos em mãos de estrangeiros representam 40% do total, e com uma regulação contra a lavagem de capitais que "não é a mais avançada", segundo explicou o ministro espanhol em declarações aos meios de comunicação nos corredores do Senado.

O Chipre representa 0,2% do conjunto da UE, tem um setor bancário que representa 70% de seu PIB, no qual os depósitos em mãos de estrangeiros são 40% do total.

No entanto, um comunicado emitido ontem pela presidência do Eurogrupo afirmava que os ministros de Finanças da eurozona apoiaram de forma unânime que o Chipre não sobrecarregue com um imposto os poupadores com depósitos inferiores a 100 mil euros, sempre que chegar aos 5,8 bilhões com os quais deve contribuir.

O titular espanhol de Economia considerou, por outro lado, que a saída do Chipre da moeda única europeia é uma possibilidade "extrema, que não está na mesa de ninguém".

Madri - O ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis de Guindos, assegurou nesta terça-feira que na Espanha e no resto da UE os depósitos bancários abaixo dos 100 mil euro "são sagrados" e estão "absolutamente garantidos".

Guindos tentou, com essas palavras, tranquilizar os poupadores espanhóis após a proposta do Eurogrupo para o resgate financeiro do Chipre, que consiste em taxar os depósitos bancários cipriotas e que foi rejeitada hoje pelo Parlamento do país.

O Eurogrupo aprovou na madrugada de sábado um encargo de 6,75% a todos os depósitos bancários no Chipre até 100 mil euros e de 9,99% para os de quantidades superiores.

Esses encargos permitiriam aos bancos cipriotas arrecadar 5,8 bilhões de euros que o sistema bancário precisa para completar seu resgate financeiro de 17 bilhões de euros, dos que 10 bilhões de euros o mecanismo europeu (MEE) fornecerá.

Mas o Parlamento cipriota rejeitou hoje uma proposta do governo que inclusive suavizava a medida do Eurogrupo e que contemplava que a taxa de 6,75% seria aplicável somente às pessoas com economias a partir dos 20 mil e até 100 mil euros.

Todos os partidos cipriotas votaram contra o projeto de lei, com exceção do DISY, de situação, que se absteve.


A economia do Chipre é de pequeno porte, com um grande peso do setor bancário (70% do PIB), no qual os depósitos em mãos de estrangeiros representam 40% do total, e com uma regulação contra a lavagem de capitais que "não é a mais avançada", segundo explicou o ministro espanhol em declarações aos meios de comunicação nos corredores do Senado.

O Chipre representa 0,2% do conjunto da UE, tem um setor bancário que representa 70% de seu PIB, no qual os depósitos em mãos de estrangeiros são 40% do total.

No entanto, um comunicado emitido ontem pela presidência do Eurogrupo afirmava que os ministros de Finanças da eurozona apoiaram de forma unânime que o Chipre não sobrecarregue com um imposto os poupadores com depósitos inferiores a 100 mil euros, sempre que chegar aos 5,8 bilhões com os quais deve contribuir.

O titular espanhol de Economia considerou, por outro lado, que a saída do Chipre da moeda única europeia é uma possibilidade "extrema, que não está na mesa de ninguém".

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