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Governo da Venezuela prevê recuperação da economia para 2017

De acordo com o vice-presidente, o governo espera alcançar um acordo com os produtores para a estabilização dos preços do petróleo

Venezuela:"Viemos em uma franca recuperação", afirmou o vice-presidente venezuelano (Marco Bello/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2016 às 22h31.

Caracas - O vice-presidente para a Área Econômica da Venezuela , Carlos Faría, afirmou nesta terça-feira que o país prevê para o próximo ano a recuperação de sua economia , declarada em emergência, após experimentar o pior desempenho de sua história.

"Viemos em uma franca recuperação", afirmou o vice-presidente venezuelano em uma entrevista à emissora estatal "VTV".

De acordo com ele, o governo espera alcançar um acordo com os produtores para a estabilização dos preços do petróleo, o que "permitiria atender o elemento social e o elemento produtivo tão necessários para o desenvolvimento do país".

O governo de Nicolás Maduro trabalha, disse Faria, para a melhora dos mecanismos para aumentar a produção local, especialmente de alimentos, para fazer frente aos graves problemas de escassez e desabastecimento que afetam o país.

O governo está "instalando as bases para empreender um novo modelo econômico e depender muito mais da produção nacional", disse o também ministro da Indústria.

Faría explicou que para impulsionar a produção e depender cada vez menos das importações, o governo venezuelano tenta fortalecer a produção e promover a exportação para gerar divisas.

O vice-presidente se referiu também à relação que o país mantém com seus parceiros do Mercosul, que atualmente debatem se a Venezuela deve assumir a presidência rotatória do bloco.

Faria afirmou que o comércio não será afetado, "apesar do assédio" dos governos de Argentina, Brasil e Paraguai, que expressaram sua oposição a que a Venezuela exerça a presidência.

"Nós continuaremos a fazer nossas propostas que fazem parte da dinâmica do Mercosul e manteremos essa luta enquanto durar o período que nos corresponde na presidência temporária para fazer valer nossos direitos como membro pleno do bloco", argumentou.

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De acordo com ele, o governo espera alcançar um acordo com os produtores para a estabilização dos preços do petróleo, o que "permitiria atender o elemento social e o elemento produtivo tão necessários para o desenvolvimento do país".

O governo de Nicolás Maduro trabalha, disse Faria, para a melhora dos mecanismos para aumentar a produção local, especialmente de alimentos, para fazer frente aos graves problemas de escassez e desabastecimento que afetam o país.

O governo está "instalando as bases para empreender um novo modelo econômico e depender muito mais da produção nacional", disse o também ministro da Indústria.

Faría explicou que para impulsionar a produção e depender cada vez menos das importações, o governo venezuelano tenta fortalecer a produção e promover a exportação para gerar divisas.

O vice-presidente se referiu também à relação que o país mantém com seus parceiros do Mercosul, que atualmente debatem se a Venezuela deve assumir a presidência rotatória do bloco.

Faria afirmou que o comércio não será afetado, "apesar do assédio" dos governos de Argentina, Brasil e Paraguai, que expressaram sua oposição a que a Venezuela exerça a presidência.

"Nós continuaremos a fazer nossas propostas que fazem parte da dinâmica do Mercosul e manteremos essa luta enquanto durar o período que nos corresponde na presidência temporária para fazer valer nossos direitos como membro pleno do bloco", argumentou.

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