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Governo cubano anuncia privatização dos serviços de táxi

De acordo com o Granma, jornal oficial do governo, a medida tem o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de transporte no país

Táxi circula em Havana: assim que a decisão entrar em vigor, os taxistas passarão a ser autônomos e responsáveis pelos veículos que dirigem (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 18h36.

Bogotá – O governo cubano anunciou hoje (8) a privatização dos serviços de táxis no país. Assim que a decisão entrar em vigor, os taxistas passarão a ser autônomos e responsáveis pelos veículos que dirigem. De acordo com o Granma, jornal oficial do governo, a medida tem o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de transporte no país.

“O sistema tradicional [estatal] não foi capaz de resolver inconvenientes”, menciona o texto do jornal. De acordo com a publicação, o governo do presidente Raúl Castro está trabalhando na mudança do sistema.

Entre os problemas citados, estão irregularidades cometidas pelos taxistas, como apropriação dos lucros recebidos e a cobrança de valores acima da tabela estabelecida pelo governo. Além disso, o Granma destaca que a frota necessita ser trocada, porque os veículos são antigos e “envelhecidos”.

O novo sistema prevê a criação de 20 agências de táxis que farão parte da empresa Táxis- Cuba , que, segundo o governo, será gerida pelos próprios taxistas. A maioria dos veículos será particular, mas ainda alguns estatais permanecerão em operação.

A privatização vai acontecer após um período experimental iniciado em 2010, em que o governo estabeleceu um sistema de aluguel dos táxis estatais na capital, Havana. De acordo com o diário, a experiência foi exitosa e, por isso, a mudança será efetuada.

Além da medida para os táxis, o governo de Raúl Castro também anunciou a liberação da venda de automóveis importados, opção que até agora era exclusiva de diplomatas e alguns cidadãos cubanos.

Com as mudanças, o governo mantém o objetivo de promover reformas no país . No ano passado, Castro anunciou que iniciaria um período de reformas econômicas, como a desregulação de empresas estatais, estimulo ao investimento estrangeiro, investimento tecnológico e maior abertura do mercado no país.

Quando foi reeleito em fevereiro do ano passado, Raúl Castro anunciou que este seria seu último mandato e que o país passaria por uma transição política e por uma modernização de seu modelo econômico.

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Bogotá – O governo cubano anunciou hoje (8) a privatização dos serviços de táxis no país. Assim que a decisão entrar em vigor, os taxistas passarão a ser autônomos e responsáveis pelos veículos que dirigem. De acordo com o Granma, jornal oficial do governo, a medida tem o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de transporte no país.

“O sistema tradicional [estatal] não foi capaz de resolver inconvenientes”, menciona o texto do jornal. De acordo com a publicação, o governo do presidente Raúl Castro está trabalhando na mudança do sistema.

Entre os problemas citados, estão irregularidades cometidas pelos taxistas, como apropriação dos lucros recebidos e a cobrança de valores acima da tabela estabelecida pelo governo. Além disso, o Granma destaca que a frota necessita ser trocada, porque os veículos são antigos e “envelhecidos”.

O novo sistema prevê a criação de 20 agências de táxis que farão parte da empresa Táxis- Cuba , que, segundo o governo, será gerida pelos próprios taxistas. A maioria dos veículos será particular, mas ainda alguns estatais permanecerão em operação.

A privatização vai acontecer após um período experimental iniciado em 2010, em que o governo estabeleceu um sistema de aluguel dos táxis estatais na capital, Havana. De acordo com o diário, a experiência foi exitosa e, por isso, a mudança será efetuada.

Além da medida para os táxis, o governo de Raúl Castro também anunciou a liberação da venda de automóveis importados, opção que até agora era exclusiva de diplomatas e alguns cidadãos cubanos.

Com as mudanças, o governo mantém o objetivo de promover reformas no país . No ano passado, Castro anunciou que iniciaria um período de reformas econômicas, como a desregulação de empresas estatais, estimulo ao investimento estrangeiro, investimento tecnológico e maior abertura do mercado no país.

Quando foi reeleito em fevereiro do ano passado, Raúl Castro anunciou que este seria seu último mandato e que o país passaria por uma transição política e por uma modernização de seu modelo econômico.

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