Governo colombiano eleva salário mínimo em 7%, para US$ 221
O ministro do Trabalho, Luis Eduardo Garzón, anunciou no Twitter o aumento, que equivale a 45.104 pesos
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 13h23.
Bogotá - O governo colombiano anunciou nesta quarta-feira um aumento de 7% no salário mínimo , que a partir de próximo 1º de janeiro será de 689.454 pesos (US$ 221, ou R$ 878).
O ministro do Trabalho, Luis Eduardo Garzón, anunciou no Twitter o aumento, que equivale a 45.104 pesos.
O Executivo sancionou o aumento depois de empresários e centrais não chegarem a um acordo sobre a porcentagem do reajuste, que começou a ser discutido no início de dezembro.
O empresariado propôs inicialmente 6,8%, e os trabalhadores pediam um aumento entre 8,5% e 11%, que usou como base a inflação deste ano.
A inflação acumulada até novembro na Colômbia é de 6,11%, e segundo diferentes projeções alcançará pelo menos 6,8% no fechamento de 2015.
O salário mínimo é a referência para o pagamento de multas e outras sanções no país.
A Central Unitária de Trabalhadores da Colômbia (CUT) lamentou a decisão que, disse seu secretário-geral, Fabio Arias, "ouve os empresários e dista muito de atender as justas reivindicações dos trabalhadores".
"Segundo nossos assessores econômicos a inflação para camadas mais baixas, que são as que recebem o salário mínimo, ficará em 7,16%. Ou seja, teremos um aumento abaixo inclusive da inflação", explicou Arias à "Caracol Radio".
Para o dirigente sindical, a decisão do governo "mostra a mesquinharia que há neste tema" e acrescentou que este aumento, somado à recente reforma tributária, cria uma "insatisfação crescente" da sociedade já que as condições de pobreza "vão disparar".
Bogotá - O governo colombiano anunciou nesta quarta-feira um aumento de 7% no salário mínimo , que a partir de próximo 1º de janeiro será de 689.454 pesos (US$ 221, ou R$ 878).
O ministro do Trabalho, Luis Eduardo Garzón, anunciou no Twitter o aumento, que equivale a 45.104 pesos.
O Executivo sancionou o aumento depois de empresários e centrais não chegarem a um acordo sobre a porcentagem do reajuste, que começou a ser discutido no início de dezembro.
O empresariado propôs inicialmente 6,8%, e os trabalhadores pediam um aumento entre 8,5% e 11%, que usou como base a inflação deste ano.
A inflação acumulada até novembro na Colômbia é de 6,11%, e segundo diferentes projeções alcançará pelo menos 6,8% no fechamento de 2015.
O salário mínimo é a referência para o pagamento de multas e outras sanções no país.
A Central Unitária de Trabalhadores da Colômbia (CUT) lamentou a decisão que, disse seu secretário-geral, Fabio Arias, "ouve os empresários e dista muito de atender as justas reivindicações dos trabalhadores".
"Segundo nossos assessores econômicos a inflação para camadas mais baixas, que são as que recebem o salário mínimo, ficará em 7,16%. Ou seja, teremos um aumento abaixo inclusive da inflação", explicou Arias à "Caracol Radio".
Para o dirigente sindical, a decisão do governo "mostra a mesquinharia que há neste tema" e acrescentou que este aumento, somado à recente reforma tributária, cria uma "insatisfação crescente" da sociedade já que as condições de pobreza "vão disparar".