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Governo argentino pactua preços para conter a inflação

Acordo anunciado pelo ministro da Economia e pelo chefe de Gabinete inclui uma alta máxima de 7,5% para eletrodomésticos e produtos eletrônicos

Peso argentino: ministro da Economia afirmou que programa "Preços Cuidados", que estipula preços para vários bens de consumo em massa, será estendido a todo o país (Daniel Garcia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 18h48.

Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira acordos com produtores e cadeias de comercialização para evitar aumentos incontrolados de preços em bens e insumos com o objetivo de frear o impacto da desvalorização dos últimos dias na inflação .

O acordo, anunciado pelo ministro da Economia, Axel Kicillof, e pelo chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, inclui uma alta máxima de 7,5% para eletrodomésticos e produtos eletrônicos, e uma volta aos preços vigentes no último dia 21, antes da queda do peso, para produtos de alimentos e higiene, entre outros.

Kicillof disse que serão estudados os casos onde os bens tenham componentes importados para ver como lhes afeta a desvalorização e se deve ou não aumentar seu preço de venda.

O ministro afirmou, além disso, que o programa "Preços Cuidados", que estipula preços para vários bens de consumo em massa, será estendido a todo o país a partir da próxima segunda-feira.

Capitanich declarou, por sua parte, que estão trabalhando com representantes do setor da construção para garantir uma estabilidade de preços nesse segmento e antecipou que estudarão pactos similares para o material escolar às vésperas do início do ano letivo.

Os dois homens fortes do Executivo de Cristina Kirchner convocaram a população a denunciar os excessos de preços e as irregularidades nas lojas para ajudar a aumentar os controles sobre a inflação, a principal ameaça da economia argentina após a queda da moeda local, que na semana passada se desvalorizou 17%.

"Não há nenhum motivo econômico, racional, lógico para dizer que um movimento no valor do dólar repercutirá nos preços", insistiu Kicillof.

"É absolutamente imprescindível avançar nesta estrutura de ajuste de preços com o objetivo de dar credibilidade, certeza e proteger o bolso dos consumidores", afirmou Capitanich, que antecipou que os acordos alcançados com empresários e distribuidores serão completados com convênios com associações de consumidores e prefeitos.

"O consumidor deve trabalhar e nos ajudar nesta tarefa", acrescentou o chefe de Gabinete, que insistiu que a estratégia do governo passa por "estímulos, quando se cumprem os acordos, e penalizações quando se descumprem" e que podem ir de multas ao fechamento de estabelecimentos.

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Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira acordos com produtores e cadeias de comercialização para evitar aumentos incontrolados de preços em bens e insumos com o objetivo de frear o impacto da desvalorização dos últimos dias na inflação .

O acordo, anunciado pelo ministro da Economia, Axel Kicillof, e pelo chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, inclui uma alta máxima de 7,5% para eletrodomésticos e produtos eletrônicos, e uma volta aos preços vigentes no último dia 21, antes da queda do peso, para produtos de alimentos e higiene, entre outros.

Kicillof disse que serão estudados os casos onde os bens tenham componentes importados para ver como lhes afeta a desvalorização e se deve ou não aumentar seu preço de venda.

O ministro afirmou, além disso, que o programa "Preços Cuidados", que estipula preços para vários bens de consumo em massa, será estendido a todo o país a partir da próxima segunda-feira.

Capitanich declarou, por sua parte, que estão trabalhando com representantes do setor da construção para garantir uma estabilidade de preços nesse segmento e antecipou que estudarão pactos similares para o material escolar às vésperas do início do ano letivo.

Os dois homens fortes do Executivo de Cristina Kirchner convocaram a população a denunciar os excessos de preços e as irregularidades nas lojas para ajudar a aumentar os controles sobre a inflação, a principal ameaça da economia argentina após a queda da moeda local, que na semana passada se desvalorizou 17%.

"Não há nenhum motivo econômico, racional, lógico para dizer que um movimento no valor do dólar repercutirá nos preços", insistiu Kicillof.

"É absolutamente imprescindível avançar nesta estrutura de ajuste de preços com o objetivo de dar credibilidade, certeza e proteger o bolso dos consumidores", afirmou Capitanich, que antecipou que os acordos alcançados com empresários e distribuidores serão completados com convênios com associações de consumidores e prefeitos.

"O consumidor deve trabalhar e nos ajudar nesta tarefa", acrescentou o chefe de Gabinete, que insistiu que a estratégia do governo passa por "estímulos, quando se cumprem os acordos, e penalizações quando se descumprem" e que podem ir de multas ao fechamento de estabelecimentos.

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