Governo estuda pedido de aéreas para atenuar alta do dólar
O governo está analisando propostas das companhias aéreas para minimizar efeitos da valorização do dólar, que aumentou preços
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 14h18.
Rio de Janeiro - O governo está analisando as medidas propostas pelas companhias aéreas para minimizar os efeitos da valorização do dólar , o que aumentou os custos dos c ombustíveis e provocou uma alta das passagens, segundo fontes da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) afirmaram à Agência Efe.
"O governo analisará durante os próximos dez dias o conjunto de propostas apresentadas pelas empresas aéreas para atenuar os efeitos da mudança no setor", disseram as fontes.
A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), que reúne as seis maiores companhias do país, entre elas TAM, Gol, Azul e Avianca, propôs ontem ao secretário de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, nove medidas concretas.
As companhias aéreas alegam que 57% de seus custos de operação dependem do dólar, por isso a desvalorização do real tem um grande peso sobre suas operações.
O real brasileiro se desvalorizou 7,5% no último mês e 15,4% ao longo do ano.
Segundo as empresas, diante da forte alta do dólar os preços das passagens terão que continuar subindo ou o número de voos diminuir, já que a desvalorização começou a afetar os resultados financeiros.
O grupo Latam Airlines Group, a maior companhia aérea da América Latina, fruto da fusão da TAM e da chilena LAN, atribuiu à desvalorização do real parte das perdas de US$ 329,8 milhões registrada no segundo trimestre.
Segundo a Latam, a desvalorização de 10,4% do real entre 31 de março e 30 de junho gerou uma perda não operacional de US$ 361 milhões.
Para atenuar os efeitos da alta do dólar as companhias aéreas solicitaram medidas como isenções de impostos e a redução dos custos sobre o combustível de aviões.
A Abear admitiu que as companhias aéreas elevaram suas tarifas aéreas em cerca de 4% nos últimos dois meses para compensar parte das perdas.
"Nossa primeira demanda é uma nova fórmula de calcular o preço do querosene de avião, que aproxime o custo do combustível no Brasil aos custos internacionais", afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
"O querosene tem um custo entre 30% e 40% maior no Brasil do que em qualquer dos países com uma quantidade de passageiros semelhantes", acrescentou o diretor presidente da Gol, Paulo Kakinoff.
A patronal também pediu uma medida para reduzir e unificar o imposto sobre mercadorias que os estados cobram sobre o combustível.
A Abear quer uma redução do imposto para até 6%, contra o 12%-25% cobrado dependendo do estado. As companhias aéreas também solicitaram uma redução das tarifas aeroportuárias que são cobradas das empresas aéreas e dos passageiros.
Rio de Janeiro - O governo está analisando as medidas propostas pelas companhias aéreas para minimizar os efeitos da valorização do dólar , o que aumentou os custos dos c ombustíveis e provocou uma alta das passagens, segundo fontes da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) afirmaram à Agência Efe.
"O governo analisará durante os próximos dez dias o conjunto de propostas apresentadas pelas empresas aéreas para atenuar os efeitos da mudança no setor", disseram as fontes.
A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), que reúne as seis maiores companhias do país, entre elas TAM, Gol, Azul e Avianca, propôs ontem ao secretário de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, nove medidas concretas.
As companhias aéreas alegam que 57% de seus custos de operação dependem do dólar, por isso a desvalorização do real tem um grande peso sobre suas operações.
O real brasileiro se desvalorizou 7,5% no último mês e 15,4% ao longo do ano.
Segundo as empresas, diante da forte alta do dólar os preços das passagens terão que continuar subindo ou o número de voos diminuir, já que a desvalorização começou a afetar os resultados financeiros.
O grupo Latam Airlines Group, a maior companhia aérea da América Latina, fruto da fusão da TAM e da chilena LAN, atribuiu à desvalorização do real parte das perdas de US$ 329,8 milhões registrada no segundo trimestre.
Segundo a Latam, a desvalorização de 10,4% do real entre 31 de março e 30 de junho gerou uma perda não operacional de US$ 361 milhões.
Para atenuar os efeitos da alta do dólar as companhias aéreas solicitaram medidas como isenções de impostos e a redução dos custos sobre o combustível de aviões.
A Abear admitiu que as companhias aéreas elevaram suas tarifas aéreas em cerca de 4% nos últimos dois meses para compensar parte das perdas.
"Nossa primeira demanda é uma nova fórmula de calcular o preço do querosene de avião, que aproxime o custo do combustível no Brasil aos custos internacionais", afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
"O querosene tem um custo entre 30% e 40% maior no Brasil do que em qualquer dos países com uma quantidade de passageiros semelhantes", acrescentou o diretor presidente da Gol, Paulo Kakinoff.
A patronal também pediu uma medida para reduzir e unificar o imposto sobre mercadorias que os estados cobram sobre o combustível.
A Abear quer uma redução do imposto para até 6%, contra o 12%-25% cobrado dependendo do estado. As companhias aéreas também solicitaram uma redução das tarifas aeroportuárias que são cobradas das empresas aéreas e dos passageiros.