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Governo amplia corte no Orçamento para R$ 79,4 bilhões

Arrecadação abaixo das expectativas fez o governo ampliar em R$ 8,6 bilhões o bloqueio de despesas não obrigatórias no Orçamento deste ano

Segundo Joaquim Levy, o governo está empenhado em garantir a disciplina fiscal e o controle da dívida pública (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 19h01.

Brasília - A arrecadação abaixo das expectativas fez o governo ampliar em R$ 8,6 bilhões o contingenciamento (bloqueio) de despesas não obrigatórias no Orçamento deste ano.

Segundo o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado hoje (22) pelo Ministério do Planejamento, o corte passou de R$ 69,9 bilhões para R$ 79,4 bilhões.

O novo contingenciamento foi insuficiente para impedir que a equipe econômica reduzisse para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) a meta de superávit primário para 2015.

O superávit primário é a economia para pagar os juros da dívida pública.

Sem o corte adicional, o governo teria de reduzir a zero a meta de esforço fiscal ou até encerrar o ano com resultado primário negativo.

Para chegar ao novo valor contingenciado, a equipe econômica diminuiu a estimativa de receita em R$ 46,7 bilhões e aumentou a previsão de despesas obrigatórias em R$ 11,4 bilhões.

Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o governo está empenhado em garantir a disciplina fiscal e o controle da dívida pública.

“Há um contingenciamento adicional, uma ação bastante significativa, revelando compromisso com disciplina fiscal do governo, o que é essencial para o relançamento da economia”, disse.

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Brasília - A arrecadação abaixo das expectativas fez o governo ampliar em R$ 8,6 bilhões o contingenciamento (bloqueio) de despesas não obrigatórias no Orçamento deste ano.

Segundo o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado hoje (22) pelo Ministério do Planejamento, o corte passou de R$ 69,9 bilhões para R$ 79,4 bilhões.

O novo contingenciamento foi insuficiente para impedir que a equipe econômica reduzisse para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) a meta de superávit primário para 2015.

O superávit primário é a economia para pagar os juros da dívida pública.

Sem o corte adicional, o governo teria de reduzir a zero a meta de esforço fiscal ou até encerrar o ano com resultado primário negativo.

Para chegar ao novo valor contingenciado, a equipe econômica diminuiu a estimativa de receita em R$ 46,7 bilhões e aumentou a previsão de despesas obrigatórias em R$ 11,4 bilhões.

Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o governo está empenhado em garantir a disciplina fiscal e o controle da dívida pública.

“Há um contingenciamento adicional, uma ação bastante significativa, revelando compromisso com disciplina fiscal do governo, o que é essencial para o relançamento da economia”, disse.

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