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Fórum Econômico Mundial volta atrás e chama russos sob sanções para evento

A decisão desarma uma disputa que arriscava ofuscar o evento, que atrai um "quem é quem" de governos

Presidente da Rússia, Vladimir Putin (Mikhail Svetlov/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2018 às 15h59.

Zurique e Moscou - O Fórum Econômico Mundial disse neste domingo que empresários russos alvos de sanções econômicas poderão comparecer ao evento em Davos, na Suíça, após Moscou ameaçar boicotar a reunião anual da elite de negócios e política.

A decisão desarma uma disputa que arriscava ofuscar o evento, que atrai um "quem é quem" de governos, ministros de finanças e empresas ao redor do mundo. No ano passado, a conferência teve a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e uma grande delegação americana.

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Antes, havia sido pedido ao magnata do alumínio russo Oleg Deripaska, ao bilionário de construção Viktor Vekselberg e ao banqueiro Andrey Kostin que não comparecessem à reunião econômica para evitar problemas com os delegados americanos, de acordo com autoridades russas. Em resposta, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que Moscou boicotaria o evento a não ser que os organizadores voltassem atrás da sua de impedir o comparecimento dos magnatas.

Hoje, o chefe de compliance do Fórum, Alois Zwinggi, disse que a organização estava satisfeita que a Rússia "enviará uma delegação de alto escalão de governo para Davos". "Caso a delegação inclua indivíduos sob sanções, todas as medidas necessárias foram tomadas para assegurar que a sua presença seja integralmente em acordo com as atuais condições legais", ele afirmou.

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