FMI rebaixa previsão de crescimento dos EUA para 2,2%
No reporte, o FMI defende, além disso, um aumento do salário mínimo nos EUA para diminuir a crescente desigualdade
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2016 às 14h01.
Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) rebaixou nesta quarta-feira as perspectivas de crescimento dos EUA para 2,2% em 2016, contra os 2,4% previstos em abril, como consequência da incerteza global e da fraqueza do setor energético.
"É um argumento claro para prosseguir com uma alta gradual de taxas de juros por parte do Federal Reserve", apontou o Fundo em sua revisão anual da economia americana sobre o ritmo de ajuste monetário por parte do banco central.
No reporte, o FMI defende, além disso, um aumento do salário mínimo nos EUA para diminuir a crescente desigualdade, e alerta para a redução significativa da produtividade e saída de trabalhadores no mercado de trabalho como riscos para o crescimento a médio prazo.
A classe média americana se reduziu a seu menor tamanho nos últimos 30 anos, de acordo com a organização internacional.
Outros elementos que contribuíram para este leve rebaixamento das perspectivas foram a alta do dólar em 2015, de mais de 15%, o que encareceu as exportações americanas, e a queda dos preços do petróleo, que provocou um declive no investimento das empresas energéticas.
Em entrevista coletiva, a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, ressaltou que a primeira economia mundial, EUA, se encontra "em boa forma", com um crescimento superior a 2% e uma taxa de desemprego menor do que 5%.
No entanto, apontou para a necessidade de reformar o sistema migratório para impulsionar a produtividade, e oferecer mais benefícios aos trabalhadoras como uma licença maternidade remunerada, algo que, ressaltou Lagarde, "os EUA é o único país avançado que não garante".
Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) rebaixou nesta quarta-feira as perspectivas de crescimento dos EUA para 2,2% em 2016, contra os 2,4% previstos em abril, como consequência da incerteza global e da fraqueza do setor energético.
"É um argumento claro para prosseguir com uma alta gradual de taxas de juros por parte do Federal Reserve", apontou o Fundo em sua revisão anual da economia americana sobre o ritmo de ajuste monetário por parte do banco central.
No reporte, o FMI defende, além disso, um aumento do salário mínimo nos EUA para diminuir a crescente desigualdade, e alerta para a redução significativa da produtividade e saída de trabalhadores no mercado de trabalho como riscos para o crescimento a médio prazo.
A classe média americana se reduziu a seu menor tamanho nos últimos 30 anos, de acordo com a organização internacional.
Outros elementos que contribuíram para este leve rebaixamento das perspectivas foram a alta do dólar em 2015, de mais de 15%, o que encareceu as exportações americanas, e a queda dos preços do petróleo, que provocou um declive no investimento das empresas energéticas.
Em entrevista coletiva, a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, ressaltou que a primeira economia mundial, EUA, se encontra "em boa forma", com um crescimento superior a 2% e uma taxa de desemprego menor do que 5%.
No entanto, apontou para a necessidade de reformar o sistema migratório para impulsionar a produtividade, e oferecer mais benefícios aos trabalhadoras como uma licença maternidade remunerada, algo que, ressaltou Lagarde, "os EUA é o único país avançado que não garante".