Economia

FMI pede maior regulação para setor financeiro europeu

"Estas vulnerabilidades se veem acentuadas pela grande concentração do setor bancário e pela incerteza política e normativa", destaca o relatório da instituição


	FMI: "muito já foi alcançado para aliviar a última crise financeira na Europa, mas as vulnerabilidades persistem e são necessários maiores esforços em várias frentes"
 (Chip Somodevilla/Getty Images)

FMI: "muito já foi alcançado para aliviar a última crise financeira na Europa, mas as vulnerabilidades persistem e são necessários maiores esforços em várias frentes" (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 19h21.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta sexta-feira que a economia europeia continua sendo "vulnerável" e deve intensificar os "esforços" para estabilizar seu sistema financeiro por meio da criação de um único supervisor bancário.

Em sua primeira declaração sobre a estabilidade do sistema financeiro da União Europeia, o FMI indicou que os bancos na região ainda estão fracos e precisam fortalecer seu capital.

"Muito já foi alcançado para aliviar a última crise financeira na Europa, mas as vulnerabilidades persistem e são necessários maiores esforços em várias frentes", informou o FMI em seu primeiro relatório sobre o estado do setor financeiro dos 27 Estados-membros.

Para o organismo, vários países europeus continuam a sofrer com a "perda de confiança dos mercados", uma depreciação de ativos em bolsa e vários obstáculos para o crescimento.

"Estas vulnerabilidades se veem acentuadas pela grande concentração do setor bancário e pela incerteza política e normativa", destaca o relatório da instituição com sede em Washington.

Dessa forma, o FMI considera que é prioritário completar o processo de harmonização da supervisão do setor financeiro e criar um ente regulador bancário.

Para fortalecer os bancos, o FMI ainda recomendou limpar seus balanços, afetados negativamente por ativos tóxicos, que não têm um volume claro, e submeter as entidades financeiras a mais testes de estresse.

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