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FMI: Grécia deve 'fazer mais' para receber novo empréstimo

Fundo pediu que o país faça reforma no mercado de trabalho e ajustes de salários para resolver os problemas financeiros

O governo grego anunciou que "um acordo geral sobre o conteúdo de um novo plano" de austeridade foi alcançado (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h04.

Washington - O Fundo Monetário Internacional comemorou nesta quinta-feira o acordo entre os partidos políticos gregos e considerou que é possível conceder um novo programa internacional de ajuda para o país, mas Atenas deve "fazer mais" para solucionar seus problemas financeiros.

"É crucial que exista um amplo apoio político para o programa, este é o motivo pelo qual nós, o FMI, com nossos sócios na Europa, levamos todo este tempo para discutir com os dirigentes políticos na Grécia as medidas de um eventual programa", mas "é preciso fazer mais" em termos de medidas orçamentárias e econômicas, disse Gerry Rice, um porta-voz da instituição, à imprensa em Washington.

"Estamos convencidos de que é necessária esta reforma do mercado de trabalho e ajustes de salários para que eles estejam mais de acordo com a produtividade. Acredito que há um acordo amplo que vai funcionar", explicou Rice.

"A questão de saber como (alcançá-lo) ainda está em discussão", acrescentou o funcionário.

O governo grego anunciou nesta quinta-feira que "um acordo geral sobre o conteúdo de um novo plano" de austeridade requerido para a Grécia em troca de ajuda internacional foi alcançado, pouco antes de uma reunião à tarde dos ministros das Finanças da Eurozona centrada no resgate do país.

No entanto, o porta-voz do FMI foi evasivo em relação à participação financeira do organismo de empréstimo.

"O que vou dizer sobre o financiamento é o que dizemos há algum tempo: a chave para restaurar o crescimento, a competitividade, o emprego, o importante é ajudar a Grécia a voltar a uma trajetória viável de sua dívida", indicou.

O FMI mantém suspensa há algum tempo a possibilidade de conceder um novo empréstimo para a Grécia, já que a ajuda fornecida em maio de 2010 foi insuficiente.

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"Estamos convencidos de que é necessária esta reforma do mercado de trabalho e ajustes de salários para que eles estejam mais de acordo com a produtividade. Acredito que há um acordo amplo que vai funcionar", explicou Rice.

"A questão de saber como (alcançá-lo) ainda está em discussão", acrescentou o funcionário.

O governo grego anunciou nesta quinta-feira que "um acordo geral sobre o conteúdo de um novo plano" de austeridade requerido para a Grécia em troca de ajuda internacional foi alcançado, pouco antes de uma reunião à tarde dos ministros das Finanças da Eurozona centrada no resgate do país.

No entanto, o porta-voz do FMI foi evasivo em relação à participação financeira do organismo de empréstimo.

"O que vou dizer sobre o financiamento é o que dizemos há algum tempo: a chave para restaurar o crescimento, a competitividade, o emprego, o importante é ajudar a Grécia a voltar a uma trajetória viável de sua dívida", indicou.

O FMI mantém suspensa há algum tempo a possibilidade de conceder um novo empréstimo para a Grécia, já que a ajuda fornecida em maio de 2010 foi insuficiente.

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