FMI diz que Espanha pode ser mais flexível em ajuste fiscal
O Fundo projetou que a Espanha sofrerá uma contração de 1,6% de PIB em 2013, seguido de um crescimento de 0,7% no ano seguinte
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 16h18.
Madri - A diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) , Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira que a Espanha pode ser mais flexível que o previsto inicialmente em seu ajuste fiscal, no começo das reuniões do Fundo e do Banco Mundial em Washington.
"Levando em conta a situação do país, os esforços realizados, 25% de taxa de desemprego, é claramente necessário um ajuste fiscal, mas não vemos necessidade de fazer um forte ajuste fiscal como foi planejado inicialmente", disse Lagarde a jornalistas.
Lagarde já tinha dito em uma entrevista publicada nesta quinta-feira que não via razões atualmente para que a Espanha se apressasse em reduzir drasticamente seu déficit público, algo que o FMI já tinha manifestado anteriormente.
"Nossa opinião é que, para um país como a Espanha, não existe razão objetiva para se apressar em realizar uma redução drástica do déficit", declarou Lagarde, um dia depois da publicação das previsões do FMI, que estimaram um déficit fiscal de 6,6% em 2013 e de 6,9% no próximo ano para a quarta economia da zona do euro.
O Fundo projetou que a Espanha sofrerá uma contração de 1,6% de PIB em 2013, seguido de um crescimento de 0,7% no ano seguinte.
O programa de estabilidade de Espanha, negociado com a Comissão Europeia, prevê reduzir seu déficit público a 4,5% em 2013 e 2,8% em 2014, contra os 7% registrados em 2012.
Contudo, o governo conservador de Mariano Rajoy espera flexibilizar este limite em 2013 a 6% e adiar até 2015 ou 2016 um corte do déficit abaixo de 3% do PIB.
Madri - A diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) , Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira que a Espanha pode ser mais flexível que o previsto inicialmente em seu ajuste fiscal, no começo das reuniões do Fundo e do Banco Mundial em Washington.
"Levando em conta a situação do país, os esforços realizados, 25% de taxa de desemprego, é claramente necessário um ajuste fiscal, mas não vemos necessidade de fazer um forte ajuste fiscal como foi planejado inicialmente", disse Lagarde a jornalistas.
Lagarde já tinha dito em uma entrevista publicada nesta quinta-feira que não via razões atualmente para que a Espanha se apressasse em reduzir drasticamente seu déficit público, algo que o FMI já tinha manifestado anteriormente.
"Nossa opinião é que, para um país como a Espanha, não existe razão objetiva para se apressar em realizar uma redução drástica do déficit", declarou Lagarde, um dia depois da publicação das previsões do FMI, que estimaram um déficit fiscal de 6,6% em 2013 e de 6,9% no próximo ano para a quarta economia da zona do euro.
O Fundo projetou que a Espanha sofrerá uma contração de 1,6% de PIB em 2013, seguido de um crescimento de 0,7% no ano seguinte.
O programa de estabilidade de Espanha, negociado com a Comissão Europeia, prevê reduzir seu déficit público a 4,5% em 2013 e 2,8% em 2014, contra os 7% registrados em 2012.
Contudo, o governo conservador de Mariano Rajoy espera flexibilizar este limite em 2013 a 6% e adiar até 2015 ou 2016 um corte do déficit abaixo de 3% do PIB.