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FMI afirma que riscos sobre economia global se "acentuaram"

Vice-diretor do Fundo Monetário alertou para a possibilidade de que a economia mundial entre em deflação

FMI: Lipton reconheceu que os últimos cálculos do FMI para o crescimento global "podem já não ser aplicáveis" (Yuri Gripas / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 15h26.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) reiterou nesta terça-feira que os riscos de queda na economia mundial são agora "mais acentuados", e alertou para a possibilidade de que ela entre em deflação, influenciada pela menor demanda e os baixos preços da energia .

"Os riscos aumentaram ainda mais com a volatilidade em mercados financeiros e os baixos preços das matérias-primas, criando novas preocupações sobre a saúde da economia global", disse David Lipton, primeiro vice-diretor-gerente do FMI, em conferência em Washington.

Ele citou a queda nas bolsas de valores mundiais e a significativa fuga de capitais das economias emergentes, que em 2014 registravam entradas líquidas de US$ 125 bilhões em 2014 e passaram a um cenário de US$ 200 bilhões de retiradas líquidas em 2015.

Lipton afirmou que "o mundo pode cair em deflação (baixa generalizada dos preços) através de maiores taxas de juros reais, queda do PIB nominal e piora dos ratios de dívida pública".

Diante deste cenário, ele ressaltou que "uma prematura retirada do apoio monetário pode precipitar o mesmo resultado que o FMI quer evitar".

Atualmente, o Banco do Japão e o Banco Central Europeu (BCE) realizam agressivos programas de estímulo monetário, enquanto o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) iniciou um ajuste nas taxas de juros de maneira muito gradual.

Com todas as "incertezas" que pairam sobre a economia global, Lipton reconheceu que os últimos cálculos do FMI para o crescimento global "podem já não ser aplicáveis", o que aponta para uma nova redução das previsões do Fundo, que em janeiro estimou o crescimento para este ano em 3,4%, dois décimos percentuais a menos que em outubro de 2015.

O FMI realizará entre os dias 15 e 17 de abril sua chamada assembleia de primavera, na qual divulgará suas novas projeções e reunirá líderes das economias de seus 188 países-membros para discutir os desafios globais.

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Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) reiterou nesta terça-feira que os riscos de queda na economia mundial são agora "mais acentuados", e alertou para a possibilidade de que ela entre em deflação, influenciada pela menor demanda e os baixos preços da energia .

"Os riscos aumentaram ainda mais com a volatilidade em mercados financeiros e os baixos preços das matérias-primas, criando novas preocupações sobre a saúde da economia global", disse David Lipton, primeiro vice-diretor-gerente do FMI, em conferência em Washington.

Ele citou a queda nas bolsas de valores mundiais e a significativa fuga de capitais das economias emergentes, que em 2014 registravam entradas líquidas de US$ 125 bilhões em 2014 e passaram a um cenário de US$ 200 bilhões de retiradas líquidas em 2015.

Lipton afirmou que "o mundo pode cair em deflação (baixa generalizada dos preços) através de maiores taxas de juros reais, queda do PIB nominal e piora dos ratios de dívida pública".

Diante deste cenário, ele ressaltou que "uma prematura retirada do apoio monetário pode precipitar o mesmo resultado que o FMI quer evitar".

Atualmente, o Banco do Japão e o Banco Central Europeu (BCE) realizam agressivos programas de estímulo monetário, enquanto o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) iniciou um ajuste nas taxas de juros de maneira muito gradual.

Com todas as "incertezas" que pairam sobre a economia global, Lipton reconheceu que os últimos cálculos do FMI para o crescimento global "podem já não ser aplicáveis", o que aponta para uma nova redução das previsões do Fundo, que em janeiro estimou o crescimento para este ano em 3,4%, dois décimos percentuais a menos que em outubro de 2015.

O FMI realizará entre os dias 15 e 17 de abril sua chamada assembleia de primavera, na qual divulgará suas novas projeções e reunirá líderes das economias de seus 188 países-membros para discutir os desafios globais.

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