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Fitch revisará nota do Reino Unido se Escócia se separar

Agência esclareceu que a separação da Escócia traria implicações sobre o restante do Reino Unido

Bandeiras do Reino Unido e da Escócia: em uma avaliação preliminar, Fitch disse que a independência escocesa seria neutra para o rating do Reino Unido (Simon Dawson/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 07h44.

São Paulo - Se a população na Escócia decidir pela independência, a Fitch Ratings irá revisar o rating AA+ do Reino Unido , informou a agência de classificação de risco. A resposta da Fitch dependeria do acordo entre escoceses e britânicos.

Em relatório, a Fitch esclareceu que a separação da Escócia traria implicações sobre o restante do Reino Unido. Ainda que esse evento traga riscos apenas moderados para a dívida pública, as finanças externas, o câmbio e o setor bancário, é um assunto que mereceria uma análise mais próxima, disse.

"O voto 'sim' seria seguido por um período de transição, no qual muitos detalhes precisariam ser acertados, desde questões políticas e legais a econômicas, financeiras e comerciais. Nós esperaríamos que essa transição seria gerenciada cautelosamente, evitando deslocamentos financeiros", afirmou.

Em uma avaliação preliminar, em outubro de 2012, a Fitch disse que a independência escocesa seria neutra para o rating do Reino Unido. No entanto, na época a agência assumiu que não haveria impacto na dívida bruta pública, "algo que agora parece muito improvável".

Recentemente, o governo britânico declarou que no caso da independência da Escócia ele continuará a honrar as emissões de dívida, o que levaria a um aumento de 9,5% na dívida pública bruta sobre o Produto Interno Bruto (PIB). "Como enfatizamos anteriormente, a dívida bruta do Reino Unido teria que ser menor que o nível atual e em queda estável antes de qualquer retorno ao 'AAA', um prospecto que seria adiado por tal choque na dívida", alertou.

Ainda assim, a Fitch Ratings esclareceu que a expectativa da agência, com base nas últimas pesquisas de opinião, é de que a população da Escócia rejeite o pedido de independência no referendo de setembro.

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Em relatório, a Fitch esclareceu que a separação da Escócia traria implicações sobre o restante do Reino Unido. Ainda que esse evento traga riscos apenas moderados para a dívida pública, as finanças externas, o câmbio e o setor bancário, é um assunto que mereceria uma análise mais próxima, disse.

"O voto 'sim' seria seguido por um período de transição, no qual muitos detalhes precisariam ser acertados, desde questões políticas e legais a econômicas, financeiras e comerciais. Nós esperaríamos que essa transição seria gerenciada cautelosamente, evitando deslocamentos financeiros", afirmou.

Em uma avaliação preliminar, em outubro de 2012, a Fitch disse que a independência escocesa seria neutra para o rating do Reino Unido. No entanto, na época a agência assumiu que não haveria impacto na dívida bruta pública, "algo que agora parece muito improvável".

Recentemente, o governo britânico declarou que no caso da independência da Escócia ele continuará a honrar as emissões de dívida, o que levaria a um aumento de 9,5% na dívida pública bruta sobre o Produto Interno Bruto (PIB). "Como enfatizamos anteriormente, a dívida bruta do Reino Unido teria que ser menor que o nível atual e em queda estável antes de qualquer retorno ao 'AAA', um prospecto que seria adiado por tal choque na dívida", alertou.

Ainda assim, a Fitch Ratings esclareceu que a expectativa da agência, com base nas últimas pesquisas de opinião, é de que a população da Escócia rejeite o pedido de independência no referendo de setembro.

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