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Fitch: Brasil seria prejudicado por recessão nos EUA

Segundo relatória da agência, desaceleração chinesa poderia afetar ainda mais o país

Uma possível desaceleração da China afetaria os preços da commodities na América Latina (Daniel Garcia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 15h53.

São Paulo - Os países da América sofreriam impactos negativos se os Estados Unidos entrassem novamente em recessão ou se a economia da China passasse por uma desaceleração acentuada, de acordo com um relatório da agência de classificação de risco Fitch Ratings. O Brasil , no entanto, seria particularmente atingido pelo "pouso forçado" chinês, que pressionaria os preços das commodities e afetaria o equilíbrio das contas externas, de acordo com o documento.

Se a economia da China crescer 4% em 2012 e 5% em 2013, os países da América Latina cujas contas externas são amplamente vulneráveis aos preços das commodities seriam prejudicados, "mas na maioria dos casos as reservas externas evitariam uma crise cambial ou no balanço de pagamentos", disse Santiago Mosquera, diretor na Fitch.

O investimento estrangeiro direto nesses países também poderia diminuir e as finanças públicas sofreriam deterioração, pressionadas pelo declínio na arrecadação de impostos e de royalties. Esses efeitos seriam particularmente negativos em nações muito dependentes da receita obtida com a exportação de commodities (como Bolívia, Equador, México e Venezuela), com pouco espaço para manobras fiscais (caso da Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, México e Venezuela) ou com baixas reservas orçamentárias (todos os países latino-americanos, exceto Chile e Peru)

Na eventualidade de uma nova recessão nos EUA, as economias que possuem fortes laços comerciais com o país, particularmente a do México e as de nações da América Central, podem sofrer uma contração ou desacelerar acentuadamente, disse Mosquera. Segundo ele, a demanda pelas exportações desses países diminuiria, assim como o consumo e o nível de emprego domésticos, visto que as indústrias dessas nações são mais voltadas para o mercado internacional.

A diminuição no número de turistas e no volume de remessas das famílias que moram nos EUA para seus países de origem também teria um grande impacto sobre pequenas economias latino-americanas, como Aruba, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala e Jamaica.

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Se a economia da China crescer 4% em 2012 e 5% em 2013, os países da América Latina cujas contas externas são amplamente vulneráveis aos preços das commodities seriam prejudicados, "mas na maioria dos casos as reservas externas evitariam uma crise cambial ou no balanço de pagamentos", disse Santiago Mosquera, diretor na Fitch.

O investimento estrangeiro direto nesses países também poderia diminuir e as finanças públicas sofreriam deterioração, pressionadas pelo declínio na arrecadação de impostos e de royalties. Esses efeitos seriam particularmente negativos em nações muito dependentes da receita obtida com a exportação de commodities (como Bolívia, Equador, México e Venezuela), com pouco espaço para manobras fiscais (caso da Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, México e Venezuela) ou com baixas reservas orçamentárias (todos os países latino-americanos, exceto Chile e Peru)

Na eventualidade de uma nova recessão nos EUA, as economias que possuem fortes laços comerciais com o país, particularmente a do México e as de nações da América Central, podem sofrer uma contração ou desacelerar acentuadamente, disse Mosquera. Segundo ele, a demanda pelas exportações desses países diminuiria, assim como o consumo e o nível de emprego domésticos, visto que as indústrias dessas nações são mais voltadas para o mercado internacional.

A diminuição no número de turistas e no volume de remessas das famílias que moram nos EUA para seus países de origem também teria um grande impacto sobre pequenas economias latino-americanas, como Aruba, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala e Jamaica.

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