Fipe prevê taxa de 0,25% para IPC de julho em SP
Comune, coordenador do IPC, acredita que o grupo Alimentação deve voltar a sofrer aumento de preços após a deflação no mês passado
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 13h11.
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Antonio Evaldo Comune, disse hoje que espera uma aceleração da inflação para a cidade de São Paulo no mês de julho. Em entrevista à Agência Estado na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ele informou que a projeção para o indicador de inflação deste mês é de uma alta de 0,25%.
Se confirmada, a taxa será mais elevada que a de 0,01% de junho, divulgada hoje pela Fipe. O resultado do mês passado foi a menor taxa mensal para a capital paulista desde junho de 2006, quando houve deflação de 0,31%. Em maio de 2011, houve também variação de 0,31%, mas ela foi positiva.
Para Comune, os mesmos grupos que puxaram o IPC para baixo em junho serão os responsáveis pela aceleração do índice no mês seguinte. Ele previu uma alta de 0,41% para Alimentação em julho ante a deflação de 0,58% que o grupo mostrou no mês anterior. Para Transportes, projetou uma variação negativa de 0,01%, bem menos expressiva que a de -0,90% de junho.
"Na Alimentação teremos impactos dos preços do café e uma queda menor nos preços dos produtos in natura", afirmou Comune. Ele acrescentou que, no caso dos Transportes, os preços dos combustíveis tendem a ajudar menos o IPC, com uma queda menor.
Quanto ao IPC de 2011, Comune manteve a estimativa de uma taxa de 6,2% para a inflação paulistana. Segundo ele, por conta das expectativas de dissídios salariais das categorias no segundo semestre, é provável que a inflação sofra impactos de alta, especialmente nos preços dos serviços. Como o efeito ainda não é mensurável, ele optou em manter a previsão em 6,2%.
"O panorama é muito propício para termos uma inflação pressionada pela indexação salarial", disse. "Estamos com uma taxa de 6,2% projetada para o ano, embora eu ache que, se subir mais, não passa de 6,4%", disse Comune, lembrando que antes do resultado divulgado hoje para junho não descartava que a taxa de 2011 atingisse o nível de 6,5%.
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Antonio Evaldo Comune, disse hoje que espera uma aceleração da inflação para a cidade de São Paulo no mês de julho. Em entrevista à Agência Estado na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ele informou que a projeção para o indicador de inflação deste mês é de uma alta de 0,25%.
Se confirmada, a taxa será mais elevada que a de 0,01% de junho, divulgada hoje pela Fipe. O resultado do mês passado foi a menor taxa mensal para a capital paulista desde junho de 2006, quando houve deflação de 0,31%. Em maio de 2011, houve também variação de 0,31%, mas ela foi positiva.
Para Comune, os mesmos grupos que puxaram o IPC para baixo em junho serão os responsáveis pela aceleração do índice no mês seguinte. Ele previu uma alta de 0,41% para Alimentação em julho ante a deflação de 0,58% que o grupo mostrou no mês anterior. Para Transportes, projetou uma variação negativa de 0,01%, bem menos expressiva que a de -0,90% de junho.
"Na Alimentação teremos impactos dos preços do café e uma queda menor nos preços dos produtos in natura", afirmou Comune. Ele acrescentou que, no caso dos Transportes, os preços dos combustíveis tendem a ajudar menos o IPC, com uma queda menor.
Quanto ao IPC de 2011, Comune manteve a estimativa de uma taxa de 6,2% para a inflação paulistana. Segundo ele, por conta das expectativas de dissídios salariais das categorias no segundo semestre, é provável que a inflação sofra impactos de alta, especialmente nos preços dos serviços. Como o efeito ainda não é mensurável, ele optou em manter a previsão em 6,2%.
"O panorama é muito propício para termos uma inflação pressionada pela indexação salarial", disse. "Estamos com uma taxa de 6,2% projetada para o ano, embora eu ache que, se subir mais, não passa de 6,4%", disse Comune, lembrando que antes do resultado divulgado hoje para junho não descartava que a taxa de 2011 atingisse o nível de 6,5%.