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Fiesp apura queda de 0,86% em emprego na indústria paulista

O nível de emprego da indústria paulista caiu 0,86% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira a Fiesp

Indústria: no acumulado até novembro, foi registrada queda de 3,35% no nível de emprego (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 14h55.

São Paulo - O nível de emprego da indústria paulista caiu 0,86% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 16, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ).

Na mesma base de comparação, o Índice de Nível de Emprego caiu 1,43% na série sem ajuste sazonal.

Ao comparar novembro de 2014 com o mesmo mês do ano passado, o nível de emprego caiu 5,56%.

Já no acumulado do ano até novembro, foi registrada queda de 3,35% no nível de emprego, com 88 mil demissões.

De acordo com o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, Paulo Francini, as condições para a indústria do país no ano que vem se mostram "péssimas" e requerem um trabalho "fantasticamente grande" de recuperação.

"Há muito tempo que a federação fala sobre a necessidade de medidas urgentes para a indústria. Não é de agora que a indústria necessita de ações rápidas. Da visão de que o setor está indo mal nós estamos roucos de tanto falar. Talvez percamos a voz antes de sermos atendidos", afirmou.

Em números absolutos, a indústria paulista teve um saldo de 36,5 mil demissões em novembro ante outubro.

Na comparação com novembro de 2013, a entidade registrou 148 mil demissões no mês passado.

Dos 22 setores nos quais a Fiesp divide a indústria no estado, pela primeira vez, todos demitiram.

A indústria de produtos alimentícios foi que a mais demitiu em novembro, 17.579 funcionários.

"É a primeira vez que vejo um demonstrativo mensal em que todos os setores da indústria perderam empregos. Novembro surpreendeu pela queda", destaca Francini.

A estimativa do economista é que com as perdas de emprego previstas para o mês de dezembro a indústria deve encerrar o ano com perda de mais de 130 mil vagas.

"Falta apenas um mês para o fim do ano, e tal mês é habitualmente de queda, podendo ser ao redor de 40 mil empregos."

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São Paulo - O nível de emprego da indústria paulista caiu 0,86% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 16, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ).

Na mesma base de comparação, o Índice de Nível de Emprego caiu 1,43% na série sem ajuste sazonal.

Ao comparar novembro de 2014 com o mesmo mês do ano passado, o nível de emprego caiu 5,56%.

Já no acumulado do ano até novembro, foi registrada queda de 3,35% no nível de emprego, com 88 mil demissões.

De acordo com o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, Paulo Francini, as condições para a indústria do país no ano que vem se mostram "péssimas" e requerem um trabalho "fantasticamente grande" de recuperação.

"Há muito tempo que a federação fala sobre a necessidade de medidas urgentes para a indústria. Não é de agora que a indústria necessita de ações rápidas. Da visão de que o setor está indo mal nós estamos roucos de tanto falar. Talvez percamos a voz antes de sermos atendidos", afirmou.

Em números absolutos, a indústria paulista teve um saldo de 36,5 mil demissões em novembro ante outubro.

Na comparação com novembro de 2013, a entidade registrou 148 mil demissões no mês passado.

Dos 22 setores nos quais a Fiesp divide a indústria no estado, pela primeira vez, todos demitiram.

A indústria de produtos alimentícios foi que a mais demitiu em novembro, 17.579 funcionários.

"É a primeira vez que vejo um demonstrativo mensal em que todos os setores da indústria perderam empregos. Novembro surpreendeu pela queda", destaca Francini.

A estimativa do economista é que com as perdas de emprego previstas para o mês de dezembro a indústria deve encerrar o ano com perda de mais de 130 mil vagas.

"Falta apenas um mês para o fim do ano, e tal mês é habitualmente de queda, podendo ser ao redor de 40 mil empregos."

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