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FGV mostra que 42% dos brasileiros preveem piora na economia

45% das famílias preveem maior dificuldade para conseguir emprego nos seis meses seguintes

Pessimismo: o ICC recuou 1,7% e 45% das famílias preveem maior dificuldade para conseguir emprego nos próximos seis meses (Fuse/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 09h38.

Rio - Os brasileiros estão ficando mais pessimistas em relação à economia e veem o bolso cada vez mais curto.

Em agosto, o grau de otimismo dos consumidores na economia para os próximos meses caiu 4,2% ante o mês anterior.

O quesito foi a principal influência negativa no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que recuou 1,7% no período, ao menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) .

O otimismo em relação ao futuro da economia é o menor desde março deste ano e, aos 74,7 pontos, indica que a perspectiva é negativa. Ao todo, 42,7% das famílias preveem piora do cenário (de 41,2% em julho), enquanto 17,4% têm esperanças de melhora (antes, eram 19,2%).

A percepção sobre as finanças da casa tampouco é favorável. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira familiar atual manteve-se em queda pelo quarto mês consecutivo.

Em agosto, o recuo foi de 0,9%. A proporção de consumidores que avaliam a situação do momento como boa aumentou de 14,0% para 14,6%, mas a fatia dos que a consideram ruim subiu com mais força, de 20,0% para 21,4%, o maior nível da série.

Inflação e mercado de trabalho estão no topo das preocupações dos brasileiros. Em agosto, os consumidores declararam esperar inflação de 10,0% nos próximos 12 meses, a maior taxa já registrada na pesquisa.

Além disso, 45,0% das famílias preveem maior dificuldade para conseguir emprego nos seis meses seguintes, o segundo maior nível da série, atrás apenas de março deste ano (46,1%).

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A percepção sobre as finanças da casa tampouco é favorável. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira familiar atual manteve-se em queda pelo quarto mês consecutivo.

Em agosto, o recuo foi de 0,9%. A proporção de consumidores que avaliam a situação do momento como boa aumentou de 14,0% para 14,6%, mas a fatia dos que a consideram ruim subiu com mais força, de 20,0% para 21,4%, o maior nível da série.

Inflação e mercado de trabalho estão no topo das preocupações dos brasileiros. Em agosto, os consumidores declararam esperar inflação de 10,0% nos próximos 12 meses, a maior taxa já registrada na pesquisa.

Além disso, 45,0% das famílias preveem maior dificuldade para conseguir emprego nos seis meses seguintes, o segundo maior nível da série, atrás apenas de março deste ano (46,1%).

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