FGV mantém previsão de IPC-S de 1% em janeiro
Nesta quarta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o IPC-S acelerou a alta de 0,77% para 0,89% da primeira para a segunda quadrissemana de janeiro
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, disse nesta quarta-feira que a inflação apurada pelo indicador caminha para fechar janeiro no nível de 1% previsto. Nesta quarta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o IPC-S acelerou a alta de 0,77% para 0,89% da primeira para a segunda quadrissemana de janeiro.
"Esta trajetória já era a imaginada na previsão de 1% para o mês. Por enquanto, o índice claramente caminha para isso", afirmou. Contudo, Picchetti alerta que essa projeção poderá mudar a depender da evolução dos itens in natura, cuja aceleração surpreendeu. Para o acumulado de 2013, também não houve alteração na estimativa de 5,50% para o índice.
Picchetti destacou, entre as influências positivas para o ganho de ritmo da inflação, o comportamento de cursos formais, cigarros e alimentos in natura.
Curso de ensino fundamental subiu de 2,19% para 5,21% e curso de ensino superior, de 1,44% para 2,99%, pesando para a trajetória de alta do grupo Educação, Leitura e Recreação (de 1,26% para 2,09%).
Cigarros (de 5,09% para 7,22%) puxaram a inflação de Despesas Diversas (de 2,20% para 3,24%). E, entre os in natura, o pesquisador da FGV enfatizou o movimento de Hortaliças e Legumes (de 5,35% para 11,20%) contribuindo para a pressão de Alimentação (de 1,57% para 1,78%). Dentro deste subgrupo, chamaram a atenção as elevações de Tomate (16,31%), Batata-inglesa (16,62%) e Alface (8,15%), entre outros.
De acordo com o economista, enquanto as pressões de aumento dos cursos e dos cigarros já estavam nas contas, o desempenho dos in natura foi a surpresa. "É o clima. É o que acontece essencialmente em janeiro, com chuvas demais, e às vezes de menos, a afetar a oferta, mas dificilmente conseguimos mensurar. A depender de como isso evoluir, pode mexer com nossa previsão de 1% para o mês", disse.
Pelo lado benigno, Vestuário (de 0,64% para 0,13%) desacelerou a alta em razão das tradicionais liquidações após as festas de fim de ano, comentou Picchetti.
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, disse nesta quarta-feira que a inflação apurada pelo indicador caminha para fechar janeiro no nível de 1% previsto. Nesta quarta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o IPC-S acelerou a alta de 0,77% para 0,89% da primeira para a segunda quadrissemana de janeiro.
"Esta trajetória já era a imaginada na previsão de 1% para o mês. Por enquanto, o índice claramente caminha para isso", afirmou. Contudo, Picchetti alerta que essa projeção poderá mudar a depender da evolução dos itens in natura, cuja aceleração surpreendeu. Para o acumulado de 2013, também não houve alteração na estimativa de 5,50% para o índice.
Picchetti destacou, entre as influências positivas para o ganho de ritmo da inflação, o comportamento de cursos formais, cigarros e alimentos in natura.
Curso de ensino fundamental subiu de 2,19% para 5,21% e curso de ensino superior, de 1,44% para 2,99%, pesando para a trajetória de alta do grupo Educação, Leitura e Recreação (de 1,26% para 2,09%).
Cigarros (de 5,09% para 7,22%) puxaram a inflação de Despesas Diversas (de 2,20% para 3,24%). E, entre os in natura, o pesquisador da FGV enfatizou o movimento de Hortaliças e Legumes (de 5,35% para 11,20%) contribuindo para a pressão de Alimentação (de 1,57% para 1,78%). Dentro deste subgrupo, chamaram a atenção as elevações de Tomate (16,31%), Batata-inglesa (16,62%) e Alface (8,15%), entre outros.
De acordo com o economista, enquanto as pressões de aumento dos cursos e dos cigarros já estavam nas contas, o desempenho dos in natura foi a surpresa. "É o clima. É o que acontece essencialmente em janeiro, com chuvas demais, e às vezes de menos, a afetar a oferta, mas dificilmente conseguimos mensurar. A depender de como isso evoluir, pode mexer com nossa previsão de 1% para o mês", disse.
Pelo lado benigno, Vestuário (de 0,64% para 0,13%) desacelerou a alta em razão das tradicionais liquidações após as festas de fim de ano, comentou Picchetti.