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FGV: alta do ônibus em SP vai pressionar inflação

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, disse hoje que o reajuste de 17,4% autorizado pela Prefeitura de São Paulo para as tarifas de ônibus do município vai gerar uma pressão importante sobre os indicadores de inflação. Segundo ele, o impacto do […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, disse hoje que o reajuste de 17,4% autorizado pela Prefeitura de São Paulo para as tarifas de ônibus do município vai gerar uma pressão importante sobre os indicadores de inflação. Segundo ele, o impacto do aumento será de 0,32 ponto porcentual para o IPC-S de janeiro, o que traria, sem as outras pressões de alta ou de baixa que o indicador tende a captar, uma taxa já superior à de dezembro, que foi de 0,24%.

A nova tarifa de ônibus da capital paulista, de R$ 2,70, passou a vigorar hoje, o primeiro dia útil de 2010. O aumento foi anunciado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), no fim de 2009. Agora, a passagem do município está entre as mais caras do País, segundo tabela da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP).

O IPC-S abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. A capital paulista tem o maior peso na composição do indicador de inflação da FGV. "Só para o IPC-S de São Paulo o impacto do reajuste ficará na casa de 0,77 ponto porcentual", calculou Picchetti.

 

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