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Faturamento de cartões de crédito deve crescer 18,5% em 2003

Pelo desempenho do mercado de cartões de crédito brasileiro no primeiro semestre já é possível prever resultado acima do esperado para o ano de 2003, de acordo com dados divulgados pela Credicard nesta segunda-feira (28/7). O faturamento anual deve chegar a 82,1 bilhões de reais, um crescimento de 18,5% sobre 2002. A previsão da Credicard, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

Pelo desempenho do mercado de cartões de crédito brasileiro no primeiro semestre já é possível prever resultado acima do esperado para o ano de 2003, de acordo com dados divulgados pela Credicard nesta segunda-feira (28/7). O faturamento anual deve chegar a 82,1 bilhões de reais, um crescimento de 18,5% sobre 2002. A previsão da Credicard, feita no início do ano, era de expansão de 16,7% e faturamento anual de 80,9 bilhões de reais. Os dados fazem parte do estudo Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Cartão de Crédito.

Em julho, o faturamento do segmento deve chegar a 7 bilhões de reais, um crescimento de 16,8% sobre o mesmo mês do ano passado. De acordo com a Credicard, o volume é o maior do ano até agora, superior até ao de maio, mês em que as compras são incentivadas pelo Dia das Mães.

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O bom desempenho do mercado em julho se deve em parte ao período de férias escolares. Segundo as previsões do estudo, o faturamento do mês será 6% superior ao de junho, cujo desempenho normalmente é mais fraco que o de maio. Nos primeiros sete meses de 2003, o faturamento acumulado deverá atingir 45,6 milhões de reais, 21,5% maior que o registrado no mesmo período de 2002. O número de transações acumulado no ano, até julho, deverá ser de 604 milhões, com um valor médio de compra de 76 reais.

De acordo com o estudo, as taxas de crescimento do mercado de cartões de crédito são resultado direto da substituição de meios de pagamento tradicionais pelo cartão. O volume de transações com cartões de crédito sobre o consumo privado era de 5% em 1996 e deve encerrar 2003 em 9,2%. O avanço dos cartões afetou principalmente o cheque. Entre 1994 e 2003, o número de transações realizadas com cheque caiu 44%, enquanto as transações com cartão de crédito cresceram 397%. Outro fato importante foi o forte ingresso do público de baixa renda no mercado de cartões de crédito. A penetração do cartão nesse segmento saltou de 10%, em 1998, para 22% em 2002, totalizando 9,2 milhões de unidades.

O maior número de portadores e a maior utilização deste meio de pagamento justificam o aumento da receita do segmento esperado para o ano de 2003. O estudo apresentado pela Credicard diz que se o crescimento do mercado se confirmar, o gasto médio mensal por usuário deverá chegar ao final de 2003 10% maior do que há dois anos - em 2001, ele foi de 144 reais e em dezembro de 2003 deve alcançar 158 reais.

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