Fatia de importados no consumo sobe no 3º trimestre
"A fatia dos produtos estrangeiros é a maior da série histórica iniciada em 2007", alerta a Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2014 às 16h17.
Brasília - O coeficiente de penetração de importações , que mede a participação dos produtos importados no consumo nacional, cresceu no terceiro trimestre do ano e alcançou a marca de 21,9%.
"A fatia dos produtos estrangeiros é a maior da série histórica iniciada em 2007", alerta a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em estudo divulgado nesta segunda-feira, 17, e que reflete os resultados do período entre julho e setembro deste ano.
No segundo trimestre de 2014, o coeficiente foi de 21,8%. No terceiro trimestre de 2013, era de 21,1%.
O trabalho é realizado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).
Quando divulgou o coeficiente de penetração de importações do segundo trimestre, em anúncio realizado em 14 de agosto, a CNI estava mais otimista e até apostava em queda do índice.
A avaliação era que após o recorde de 21,8% no período, a presença de produtos estrangeiros deveria começar a cair a partir de então.
O cenário piorou e não foi isso que ocorreu. À época, a CNI creditou o resultado do período ao cambio desvalorizado e a falta de competitividade da indústria brasileira.
Também foi divulgado nesta tarde o coeficiente de exportação da indústria no terceiro trimestre deste ano, que chegou a 19,4%.
É o melhor patamar desde o terceiro trimestre de 2009, ressalta a CNI.
No segundo trimestre deste ano, o índice era de 19,2%. No terceiro trimestre de 2013, o coeficiente de exportação era de 18,6%.
A CNI classifica o crescimento de 0,2 ponto porcentual em relação ao segundo trimestre de 2014 como uma "lenta recuperação".
Para a CNI, a partir de agora há uma tendência de redução no ritmo de crescimento do coeficiente de penetração das importações de produtos industriais nos próximos trimestres.
"Já as exportações da indústria, apesar da desvalorização do cambio e da desaceleração do mercado doméstico, não parecem iniciar uma trajetória consistente de crescimento", cita o estudo divulgado nesta segunda.
A Confederação lembra que, em dólares, o valor das importações da indústria caiu 1,1% em relação ao terceiro trimestre de 2013, enquanto as exportações caíram 0,4% na mesma comparação.
Segundo a CNI, o setor cujo coeficiente de penetração das importações mais aumentou em relação ao terceiro trimestre de 2013 foi o de "outros equipamentos de transporte" (coeficiente de importação de 67,8%, 19,6 ponto porcentual mais elevado que no terceiro trimestre de 2013).
O setor que apresentou a maior alta no coeficiente de exportação em relação ao mesmo período de 2013 também foi o de "outros equipamentos de transporte" (coeficiente de 78,9% no terceiro trimestre deste ano, ou seja, 21,7 ponto porcentual mais alto que no terceiro de trimestre do ano passado).
Nesse segmento entram locomotivas, navios e aviões.
Setores
O coeficiente de exportação da indústria de transformação ficou em 15,6% no terceiro trimestre, 0,5 ponto porcentual acima do registrado no mesmo período de 2013.
Na indústria de transformação, o coeficiente de penetração de importações mantém-se estável (20,3%) e interrompe a trajetória de alta observada desde o segundo trimestre de 2010.
Quanto ao coeficiente de exportação, o indicador variou de 15,5% no segundo trimestre para 15,6% no terceiro trimestre de 2014.
Na indústria extrativa, o coeficiente de penetração de importações voltou a crescer, de 49,9% para 51,4%, após cair por dois trimestres consecutivos. O coeficiente de exportação é de 65,7%, o que representa aumento de 0,6 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior.
Brasília - O coeficiente de penetração de importações , que mede a participação dos produtos importados no consumo nacional, cresceu no terceiro trimestre do ano e alcançou a marca de 21,9%.
"A fatia dos produtos estrangeiros é a maior da série histórica iniciada em 2007", alerta a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em estudo divulgado nesta segunda-feira, 17, e que reflete os resultados do período entre julho e setembro deste ano.
No segundo trimestre de 2014, o coeficiente foi de 21,8%. No terceiro trimestre de 2013, era de 21,1%.
O trabalho é realizado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).
Quando divulgou o coeficiente de penetração de importações do segundo trimestre, em anúncio realizado em 14 de agosto, a CNI estava mais otimista e até apostava em queda do índice.
A avaliação era que após o recorde de 21,8% no período, a presença de produtos estrangeiros deveria começar a cair a partir de então.
O cenário piorou e não foi isso que ocorreu. À época, a CNI creditou o resultado do período ao cambio desvalorizado e a falta de competitividade da indústria brasileira.
Também foi divulgado nesta tarde o coeficiente de exportação da indústria no terceiro trimestre deste ano, que chegou a 19,4%.
É o melhor patamar desde o terceiro trimestre de 2009, ressalta a CNI.
No segundo trimestre deste ano, o índice era de 19,2%. No terceiro trimestre de 2013, o coeficiente de exportação era de 18,6%.
A CNI classifica o crescimento de 0,2 ponto porcentual em relação ao segundo trimestre de 2014 como uma "lenta recuperação".
Para a CNI, a partir de agora há uma tendência de redução no ritmo de crescimento do coeficiente de penetração das importações de produtos industriais nos próximos trimestres.
"Já as exportações da indústria, apesar da desvalorização do cambio e da desaceleração do mercado doméstico, não parecem iniciar uma trajetória consistente de crescimento", cita o estudo divulgado nesta segunda.
A Confederação lembra que, em dólares, o valor das importações da indústria caiu 1,1% em relação ao terceiro trimestre de 2013, enquanto as exportações caíram 0,4% na mesma comparação.
Segundo a CNI, o setor cujo coeficiente de penetração das importações mais aumentou em relação ao terceiro trimestre de 2013 foi o de "outros equipamentos de transporte" (coeficiente de importação de 67,8%, 19,6 ponto porcentual mais elevado que no terceiro trimestre de 2013).
O setor que apresentou a maior alta no coeficiente de exportação em relação ao mesmo período de 2013 também foi o de "outros equipamentos de transporte" (coeficiente de 78,9% no terceiro trimestre deste ano, ou seja, 21,7 ponto porcentual mais alto que no terceiro de trimestre do ano passado).
Nesse segmento entram locomotivas, navios e aviões.
Setores
O coeficiente de exportação da indústria de transformação ficou em 15,6% no terceiro trimestre, 0,5 ponto porcentual acima do registrado no mesmo período de 2013.
Na indústria de transformação, o coeficiente de penetração de importações mantém-se estável (20,3%) e interrompe a trajetória de alta observada desde o segundo trimestre de 2010.
Quanto ao coeficiente de exportação, o indicador variou de 15,5% no segundo trimestre para 15,6% no terceiro trimestre de 2014.
Na indústria extrativa, o coeficiente de penetração de importações voltou a crescer, de 49,9% para 51,4%, após cair por dois trimestres consecutivos. O coeficiente de exportação é de 65,7%, o que representa aumento de 0,6 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior.