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FAO vê preços de alimentos estáveis; maior produção de trigo

Recuo do preço do açúcar e do trigo foi compensado por ganhos nas cotações dos óleos vegetais e dos lácteos

Caminhão descarrega soja: preços globais dos grãos recuaram nos meses recentes devido a um otimismo com as colheitas futuras (REUTERS/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 11h23.

Roma - Os preços mundiais dos alimentos se mantiveram estáveis em fevereiro, com um recuo do açúcar e do trigo sendo compensado por ganhos nas cotações dos óleos vegetais e dos lácteos, disse a agência de alimentos das Nações Unidas, prevendo uma alta de mais de 4 por cento na produção 2013 de trigo.

Os preços globais dos grãos recuaram nos meses recentes devido a um otimismo de que as colheitas futuras irão repor os estoques após a pior seca em 50 anos atingir as lavouras dos produtores norte-americanos, fazendo os preços dos alimentos dispararem em meados de 2012.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) disse nesta quinta-feira que seu índice, o qual mede mudanças mensais nos preços de uma cesta de cereais, oleaginosas, lácteos, carne e açúcar, ficou na média de 210 pontos em fevereiro, inalterado ante janeiro.

O índice tem pairado sobre um intercalo de 210 a 212 pelos últimos quatro meses, após recuar levemente de uma forte alta nos meses de verão no hemisfério norte, impulsionados pelo clima seco nos EUA e em outros importantes produtores de grãos.

A FAO elevou sua expectativa para a produção mundial de cereais em 2012 em 4 milhões de toneladas, para 2,306 bilhões de toneladas, e disse que todos os sinais apontavam para uma produção maior em 2013.

A produção mundial de trigo deve subir para 690 milhões de toneladas em 2013, uma alta de 4,3 por cento ante a colheita de 2012 e a segunda maior colheita da história após 2011.

A alta é esperada na maior parte na Europa, impulsionada por uma expansão na área plantada com trigo causada por uma alta nos preços e uma recuperação da produtividade de níveis abaixo da média registrados na Rússia e alguns outros países, disse a FAO.

As estimativas para a safra sul-americana de milho em 2013 também permaneceu favorável, acrescentou a entidade, apesar de alertar que o clima ruim poderia mudar a previsão drasticamente.

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Os preços globais dos grãos recuaram nos meses recentes devido a um otimismo de que as colheitas futuras irão repor os estoques após a pior seca em 50 anos atingir as lavouras dos produtores norte-americanos, fazendo os preços dos alimentos dispararem em meados de 2012.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) disse nesta quinta-feira que seu índice, o qual mede mudanças mensais nos preços de uma cesta de cereais, oleaginosas, lácteos, carne e açúcar, ficou na média de 210 pontos em fevereiro, inalterado ante janeiro.

O índice tem pairado sobre um intercalo de 210 a 212 pelos últimos quatro meses, após recuar levemente de uma forte alta nos meses de verão no hemisfério norte, impulsionados pelo clima seco nos EUA e em outros importantes produtores de grãos.

A FAO elevou sua expectativa para a produção mundial de cereais em 2012 em 4 milhões de toneladas, para 2,306 bilhões de toneladas, e disse que todos os sinais apontavam para uma produção maior em 2013.

A produção mundial de trigo deve subir para 690 milhões de toneladas em 2013, uma alta de 4,3 por cento ante a colheita de 2012 e a segunda maior colheita da história após 2011.

A alta é esperada na maior parte na Europa, impulsionada por uma expansão na área plantada com trigo causada por uma alta nos preços e uma recuperação da produtividade de níveis abaixo da média registrados na Rússia e alguns outros países, disse a FAO.

As estimativas para a safra sul-americana de milho em 2013 também permaneceu favorável, acrescentou a entidade, apesar de alertar que o clima ruim poderia mudar a previsão drasticamente.

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