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FAO: tensão nos mercados de cereais, apesar do aumento da produção

Segundo a organização, existe incerteza sobre o impacto da desaceleração econômica na segurança alimentar mundial

O índice mensal de preços alimentícios da FAO caiu 2% em setembro em relação a agosto (Menahem Kahana/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 10h53.

Roma - A organização da ONU para a alimentação e a agricultura (FAO) espera que a tensão nos mercados mundiais de cereais continue em 2011/2012, apesar das boas perspectivas de produção, indicou em seu último informe trimestral.

Segundo o relatório, a esperada recuperação da produção mundial de cereais, unida a uma demanda menor que o esperado, contribui, por enquanto, para uma queda dos preços. Em setembro deste ano, os preços internacionais de todos os cereais, com exceção do arroz, caíram fortemente.

O índice mensal de preços alimentícios da FAO caiu 2% em setembro em relação a agosto, a 225 pontos, "devido, em sua maior parte, aos preços internacionais mais baixos de cereais, açúcar e óleos". O índice está agora 13 pontos abaixo do pico de 238 alcançado em fevereiro.

O informe trimestral "prevê uma produção mundial de cereais de um total de 2,31 bilhões de toneladas neste exercício comercial, o que representa cerca de 3% (68 milhões de toneladas) a mais que em 2010/2011. Isso pressupõe 3 milhões de toneladas a mais que o previsto pela FAO no mês passado, devido, sobretudo, à melhora das expectativas para o trigo e o arroz".

Apesar do esperado aumento da produção, o informe adverte que, "devido à desaceleração da recuperação da economia mundial e ao maior risco de recessão, existe incerteza sobre o impacto que irá ocorrer na segurança alimentar mundial".

"A deterioração da situação econômica pode conduzir a um desemprego mais elevado e menos receita para a população vulnerável e necessitada nos países em desenvolvimento", acrescenta o informe.

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Segundo o relatório, a esperada recuperação da produção mundial de cereais, unida a uma demanda menor que o esperado, contribui, por enquanto, para uma queda dos preços. Em setembro deste ano, os preços internacionais de todos os cereais, com exceção do arroz, caíram fortemente.

O índice mensal de preços alimentícios da FAO caiu 2% em setembro em relação a agosto, a 225 pontos, "devido, em sua maior parte, aos preços internacionais mais baixos de cereais, açúcar e óleos". O índice está agora 13 pontos abaixo do pico de 238 alcançado em fevereiro.

O informe trimestral "prevê uma produção mundial de cereais de um total de 2,31 bilhões de toneladas neste exercício comercial, o que representa cerca de 3% (68 milhões de toneladas) a mais que em 2010/2011. Isso pressupõe 3 milhões de toneladas a mais que o previsto pela FAO no mês passado, devido, sobretudo, à melhora das expectativas para o trigo e o arroz".

Apesar do esperado aumento da produção, o informe adverte que, "devido à desaceleração da recuperação da economia mundial e ao maior risco de recessão, existe incerteza sobre o impacto que irá ocorrer na segurança alimentar mundial".

"A deterioração da situação econômica pode conduzir a um desemprego mais elevado e menos receita para a população vulnerável e necessitada nos países em desenvolvimento", acrescenta o informe.

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