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Fabricantes de embalagens esperam reverter queda de produção

A previsão do setor é crescer em torno de 2% e faturar R$ 48 bilhões, ante R$ 46,1 bilhões, em 2011

Embalagens: a demanda por embalagens pelo setor de fumo caiu 13,33%, e na área de alimentos, houve redução de 2,09%.
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 16h18.

São Paulo - Depois de recuar 1,19% na produção, a indústria de embalagens espera reverter o resultado ao longo de 2013. A previsão do setor é crescer em torno de 2% e faturar R$ 48 bilhões, ante R$ 46,1 bilhões, em 2011. A estimativa consta em estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre)

Segundo Salomão Quadros, coordenador de análises do Ibre, o crescimento menor no ano passado esteve associado ao desempenho ruim da safra agrícola. A demanda, por exemplo, por embalagens pelo setor de fumo caiu 13,33%, e na área de alimentos, houve redução de 2,09%.

"Temos uma produção grande de fumo no Rio Grande do Sul, que teve uma seca devastadora [no estado], implicando também na queda de oferta da soja e de outros produtos importantes que servem de insumos no processamento dos alimentos com impacto na inflação”, apontou Quadros.

Um outro fator que prejudicou os fabricantes nacionais foi a concorrência externa, apontou o presidente da Abre, Maurício Groke. Segundo ele, com o câmbio mais favorável à importação de alimentos já embalados, contribuiu para a queda da produção no ano passado.

Para 2013, Quadros prevê uma safra agrícola maior, o que impacta na indústria de embalagens. “Está sendo esperada uma supersafra que, aliás, já vem sendo colhida, e deve ser recorde e isso vai ajudar porque pode aumentar a procura por embalagens”.

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São Paulo - Depois de recuar 1,19% na produção, a indústria de embalagens espera reverter o resultado ao longo de 2013. A previsão do setor é crescer em torno de 2% e faturar R$ 48 bilhões, ante R$ 46,1 bilhões, em 2011. A estimativa consta em estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre)

Segundo Salomão Quadros, coordenador de análises do Ibre, o crescimento menor no ano passado esteve associado ao desempenho ruim da safra agrícola. A demanda, por exemplo, por embalagens pelo setor de fumo caiu 13,33%, e na área de alimentos, houve redução de 2,09%.

"Temos uma produção grande de fumo no Rio Grande do Sul, que teve uma seca devastadora [no estado], implicando também na queda de oferta da soja e de outros produtos importantes que servem de insumos no processamento dos alimentos com impacto na inflação”, apontou Quadros.

Um outro fator que prejudicou os fabricantes nacionais foi a concorrência externa, apontou o presidente da Abre, Maurício Groke. Segundo ele, com o câmbio mais favorável à importação de alimentos já embalados, contribuiu para a queda da produção no ano passado.

Para 2013, Quadros prevê uma safra agrícola maior, o que impacta na indústria de embalagens. “Está sendo esperada uma supersafra que, aliás, já vem sendo colhida, e deve ser recorde e isso vai ajudar porque pode aumentar a procura por embalagens”.

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