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Exportação tira saldo cambial do vermelho pela primeira vez em um ano

O movimento do câmbio voltou a ser positivo em abril e fez o balanço cambial no primeiro quadrimestre sair do vermelho. Segundo relatório do Banco Central, a diferença entre entrada e saída de divisas do Brasil fechou com saldo positivo de 1,8 bilhão de dólares em abril. Foi o maior saldo desde o início do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h27.

O movimento do câmbio voltou a ser positivo em abril e fez o balanço cambial no primeiro quadrimestre sair do vermelho. Segundo relatório do Banco Central, a diferença entre entrada e saída de divisas do Brasil fechou com saldo positivo de 1,8 bilhão de dólares em abril. Foi o maior saldo desde o início do ano passado e o primeiro resultado positivo em um ano: em abril do ano passado, o saldo foi de apenas 26 milhões de dólares.

Nos quatro primeiros meses do ano, o superávit ficou em 1,3 bilhão de dólares. No mesmo período do ano passado, havia um saldo negativo de 1,4 bilhão de dólares. O ano de 2002 fechou com um resultado negativo de 12,989 bilhões de dólares, contra um saldo positivo de 4,7 bilhões registrados em 2001.

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Apesar do mercado financeiro estar em lua de mel com o país desde a posse do novo presidente, o primeiro saldo positivo bilionário dos últimos 13 meses foi resultado da alta das exportações. Os embarques para o exterior foram responsáveis pelo ingresso de 21 bilhões de dólares nos quatro primeiro meses. As importações totalizaram 14,8 bilhões de dólares. O resultado comercial rendeu 6,2 bilhões de dólares ao país. As operações financeiras, ao contrário, fecharam o período com saldo negativo de 3,8 bilhões de dólares.

Swaps

O Banco Central rolou nesta quarta-feira 904,4 milhões de dólares em swaps cambiais. O valor equivale a 50,9% de uma dívida em títulos e contratos atrelados ao câmbio no valor de 1,777 bilhões de dólares, que vence no próximo dia 15.

Os contratos têm cinco vencimentos: setembro deste ano, fevereiro e julho de 2004, julho de 2005 e janeiro de 2008. Segundo informações do Banco Central, não há previsão de nova operação para renovar o restante da dívida. Os juros (prêmios pagos) oscilaram entre 3,5% para o prazo mais curto a 11,21% para os contratos mais longos em 2008.

O total rolado corresponde ao oferecido no mercado. A operação, considerada muito bem sucedida pelo mercado, foi feita ao sabor de um dia positivo para os papéis da dívida pública. O risco país caiu 4,15% na quarta-feira: fechou cotado a 763 pontos base. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, encerrou o dia cotado a 89,88% do seu valor de face, após registrar uma alta de 1,85%. O dólar teve queda de 2,63 e ficou cotado em 2,945 ao final do dia.

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