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Excesso de capacidade siderúrgica não está caindo, diz China

O enorme excesso de capacidade da indústria do aço na China ainda não está caindo, disse um vice-ministro

Produção de aço: China está enfrentando raiva e pedidos de penalidades comerciais para bloquear suas exportações feitos por seus rivais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 16h59.

Pequim - O enorme excesso de capacidade da indústria do aço na China ainda não está caindo, disse um vice-ministro nesta segunda-feira, com as siderúrgicas líderes do país admitindo que a produção atual é insustentável e culpando a reativação de usinas fechadas anteriormente.

A China está enfrentando raiva e pedidos de penalidades comerciais para bloquear suas exportações feitos por seus rivais, que dizem que o país está despejando exportações baratas após uma desaceleração na demanda interna.

A China, maior produtor de aço do mundo, prometeu reduzir a capacidade de produção entre 100 milhões a 150 milhões de toneladas ao longo de cinco anos, ante 1,1 bilhão de toneladas, embora seus esforços tenham sido dificultados por uma recuperação nos preços domésticos do aço.

"Os preços têm melhorado desde o fim do ano passado, mas não houve nenhuma mudança fundamental nas condições básicas do mercado e nenhuma melhora no excesso de capacidade", disse o vice-ministro de Indústria Xin Guobin em uma coletiva de imprensa, acrescentando que o protecionismo de outros países não é a resposta.

A capacidade de aço da China caiu em abril ante março, mas a produção diária média, na verdade, aumentou de 2,279 milhões de toneladas para 2,314 milhões de toneladas, uma máxima recorde, de acordo com cálculos da Reuters baseados em dados oficiais divulgados em 14 de maio.

"No meu entendimento, a capacidade que recuperou a produção é a capacidade regular, e não aquela marcada para fechamento", disse um porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zhao Chenxin, na semana passada.

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A China está enfrentando raiva e pedidos de penalidades comerciais para bloquear suas exportações feitos por seus rivais, que dizem que o país está despejando exportações baratas após uma desaceleração na demanda interna.

A China, maior produtor de aço do mundo, prometeu reduzir a capacidade de produção entre 100 milhões a 150 milhões de toneladas ao longo de cinco anos, ante 1,1 bilhão de toneladas, embora seus esforços tenham sido dificultados por uma recuperação nos preços domésticos do aço.

"Os preços têm melhorado desde o fim do ano passado, mas não houve nenhuma mudança fundamental nas condições básicas do mercado e nenhuma melhora no excesso de capacidade", disse o vice-ministro de Indústria Xin Guobin em uma coletiva de imprensa, acrescentando que o protecionismo de outros países não é a resposta.

A capacidade de aço da China caiu em abril ante março, mas a produção diária média, na verdade, aumentou de 2,279 milhões de toneladas para 2,314 milhões de toneladas, uma máxima recorde, de acordo com cálculos da Reuters baseados em dados oficiais divulgados em 14 de maio.

"No meu entendimento, a capacidade que recuperou a produção é a capacidade regular, e não aquela marcada para fechamento", disse um porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zhao Chenxin, na semana passada.

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