Europa busca romper impasse de regime para controlar bancos
Ministros das Finanças encontram-se em Bruxelas para tentar avançar nas negociações sobre questões que geram divisão, como o escopo dos poderes de supervisão do BCE
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2012 às 09h49.
Bruxelas - Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) buscavam nesta terça-feira quebrar um impasse sobre um novo regime para supervisionar bancos, mas com boa parte do plano sendo contestado a UE arrisca ver essa reforma essencial desfeita.
Até agora, os países na zona do euro têm tentado conter a crise financeira com medidas fragmentadas. A união bancária é um elemento central para uma união econômica mais ampla e a primeira tentativa conjunta de integrar a resposta do bloco a credores problemáticos para retomar a confiança.
Os ministros das Finanças dos 27 países do bloco encontram-se em Bruxelas para tentar avançar nas negociações sobre questões que geram divisão, como o escopo dos poderes de supervisão supranacional do Banco Central Europeu (BCE), o que seria um primeiro passo numa união bancária.
Mas os ministros estão céticos de que qualquer acordo seja feito ao iniciar o encontro. A Suécia assinalou o que acredita ser uma falha fundamental no plano e levantou a perspectiva de uma mudança difícil na legislação da UE para estabelecer o novo sistema.
"O BCE pode ser o supervisor, mas então nós precisamos considerar uma mudança no tratado", afirmou a repórteres o ministro das Finanças sueco, Anders Borg. "Ou você precisa mudar o tratado para ficar claro que todos os membros serão tratados de forma igualitária, ou você precisa tirar (a supervisão) do BCE." Algumas autoridades estão preocupadas de que a construção da união bancária já está fraquejando, diante de forte oposição tanto de dentro como de fora da zona do euro.
A Alemanha, a maior economia da zona do euro, quer que a supervisão do BCE seja restrita aos principais bancos, enquanto a Grã-Bretanha, o maior país fora do euro, quer impedir que o banco central tome decisões que infrijem seus interesses.
A perspectiva de que o esquema será desfeito ameaça minar a confiança no euro e em suas frágeis economias, recentemente alavancadas pela promessa do BCE de apoiar países endividados com compras de títulos se certas condições forem cumpridas.
Bruxelas - Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) buscavam nesta terça-feira quebrar um impasse sobre um novo regime para supervisionar bancos, mas com boa parte do plano sendo contestado a UE arrisca ver essa reforma essencial desfeita.
Até agora, os países na zona do euro têm tentado conter a crise financeira com medidas fragmentadas. A união bancária é um elemento central para uma união econômica mais ampla e a primeira tentativa conjunta de integrar a resposta do bloco a credores problemáticos para retomar a confiança.
Os ministros das Finanças dos 27 países do bloco encontram-se em Bruxelas para tentar avançar nas negociações sobre questões que geram divisão, como o escopo dos poderes de supervisão supranacional do Banco Central Europeu (BCE), o que seria um primeiro passo numa união bancária.
Mas os ministros estão céticos de que qualquer acordo seja feito ao iniciar o encontro. A Suécia assinalou o que acredita ser uma falha fundamental no plano e levantou a perspectiva de uma mudança difícil na legislação da UE para estabelecer o novo sistema.
"O BCE pode ser o supervisor, mas então nós precisamos considerar uma mudança no tratado", afirmou a repórteres o ministro das Finanças sueco, Anders Borg. "Ou você precisa mudar o tratado para ficar claro que todos os membros serão tratados de forma igualitária, ou você precisa tirar (a supervisão) do BCE." Algumas autoridades estão preocupadas de que a construção da união bancária já está fraquejando, diante de forte oposição tanto de dentro como de fora da zona do euro.
A Alemanha, a maior economia da zona do euro, quer que a supervisão do BCE seja restrita aos principais bancos, enquanto a Grã-Bretanha, o maior país fora do euro, quer impedir que o banco central tome decisões que infrijem seus interesses.
A perspectiva de que o esquema será desfeito ameaça minar a confiança no euro e em suas frágeis economias, recentemente alavancadas pela promessa do BCE de apoiar países endividados com compras de títulos se certas condições forem cumpridas.