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Eurogrupo realiza teleconferência sobre dívida grega

Ministros de Finanças da União Europeia discutirão sobre a crise da dívida grega que soma 100 bilhões de euros

Lucas Papademos, primeiro-ministro da Grécia, ameaçou se demitir caso os ajustes não forem aprovados (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2012 às 13h34.

Atenas - Os ministros de Finanças da zona do euro realizarão neste sábado uma teleconferência a partir das 10h30 (horário de Brasília) sobre a crise da dívida grega, anunciou o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos.

'A reunião do Eurogrupo inicialmente prevista para a segunda-feira ocorrerá na quarta-feira', acrescentou Venizelos no comunicado.

Atenas espera neste sábado a chegada de dois responsáveis do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Charles Dallara e Jean Lemierre, para prosseguir com as negociações sobre o perdão de 100 bilhões de euros de dívida grega que estão em mãos de credores privados.

Segundo a imprensa grega, ainda não se sabe quando os banqueiros vão iniciar seus contatos com os representantes do país.

Paralelamente, as negociações entre a Grécia e a chamada 'troika', formada pelo Banco Central Europeu (BCE), a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), entraram em uma fase crítica.

A 'troika' exige que a Grécia reduza o salário mínimo, que agora está em 750 euros brutos, ao nível de Portugal, além de eliminar dois pagamentos extras e reduzir drasticamente os suplementos de pensões.

Todos os partidos que formam o governo do ex-banqueiro Lucas Papademos se opõem a esta exigência, o que põe em perigo o futuro das negociações.

A reunião do primeiro-ministro com os três líderes políticos, o socialista Giorgos Papandreou, o conservador Antonis Samaras e o ultradireitista Giorgos Karatzaferis, foi mais uma vez adiada, visto que querem esperar os resultados das conversas entre a 'troika' e o ministro das Finanças.

Em comunicado desse ministério, emitido nesta madrugada, Venizelos assegura que as negociações sobre o perdão da dívida são 'a parte mais fácil da negociação'.

A rejeição total das exigências da 'troika' provocou, segundo o jornal 'Kathimerini', uma grave crise no Executivo, o que levou Papademos a ameaçar se demitir.

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Atenas - Os ministros de Finanças da zona do euro realizarão neste sábado uma teleconferência a partir das 10h30 (horário de Brasília) sobre a crise da dívida grega, anunciou o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos.

'A reunião do Eurogrupo inicialmente prevista para a segunda-feira ocorrerá na quarta-feira', acrescentou Venizelos no comunicado.

Atenas espera neste sábado a chegada de dois responsáveis do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Charles Dallara e Jean Lemierre, para prosseguir com as negociações sobre o perdão de 100 bilhões de euros de dívida grega que estão em mãos de credores privados.

Segundo a imprensa grega, ainda não se sabe quando os banqueiros vão iniciar seus contatos com os representantes do país.

Paralelamente, as negociações entre a Grécia e a chamada 'troika', formada pelo Banco Central Europeu (BCE), a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), entraram em uma fase crítica.

A 'troika' exige que a Grécia reduza o salário mínimo, que agora está em 750 euros brutos, ao nível de Portugal, além de eliminar dois pagamentos extras e reduzir drasticamente os suplementos de pensões.

Todos os partidos que formam o governo do ex-banqueiro Lucas Papademos se opõem a esta exigência, o que põe em perigo o futuro das negociações.

A reunião do primeiro-ministro com os três líderes políticos, o socialista Giorgos Papandreou, o conservador Antonis Samaras e o ultradireitista Giorgos Karatzaferis, foi mais uma vez adiada, visto que querem esperar os resultados das conversas entre a 'troika' e o ministro das Finanças.

Em comunicado desse ministério, emitido nesta madrugada, Venizelos assegura que as negociações sobre o perdão da dívida são 'a parte mais fácil da negociação'.

A rejeição total das exigências da 'troika' provocou, segundo o jornal 'Kathimerini', uma grave crise no Executivo, o que levou Papademos a ameaçar se demitir.

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